sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia lança aplicativos para a área


A ideia é que aplicativos possam ajudar a sanar dúvidas mais frequentes sobre especialidades da área.

http://www.socialr.com.br/as-marcas-e-a-era-dos-aplicativos


 A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), em parceria com a HiCode Desenvolvimento Mobile, lançou dez aplicativos voltados para a área de Fonoaudiologia. O anúncio oficial foi feito nessa quarta-feira (25), durante o 21º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, que aconteceu nessa semana em Pernambuco.
 Cada app trata de uma especialidade da área: Audiologia, Disfagia, Disfonia Infantil, Fononcologia, Fonoaudiologia Educacional, Fonoaudiologia e Ensino, Linguagem, Motricidade Orofacial, Voz e Voz Profissional.
 A ideia é que os aplicativos possam ajudar o profissionais interessados a sanar dúvidas mais frequentes sobre os temas especificados. "O app se torna um recurso muito rápido e eficiente de aprendizado, uma forma de democratizar o conhecimento e, ao mesmo tempo, possibilita integrar a fonoaudiologia no contexto imprescindível das inovações tecnológicas atuais", diz a fonoaudióloga Ana Elisa Moreira-Ferreira.
 Cada aplicativo possui uma sessão de perguntas frequentes, além da sessão Quiz que, como o nome sugere, funciona como um jogo para fixar as informações.
 A cada resposta correta, além de pontos, o usuário ganha uma dica (20 no total) sobre o tema abordado na questão que complementa a resposta e reforça a aprendizagem. Ao abrir as dicas, há ainda a opção de compartilhar sua experiência no Facebook.
 Os aplicativos estão disponíveis na Apple Store gratuitamente e podem ser baixados em qualquer dispositivo móvel compatível com sistema operacional iOS. Não há, ainda, previsão de os aplicativos serem lançados para Android ou outros sistemas.

Publicado dia 26 de Setembro de 2013 no site da uol:


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Nova parceria da Junior



    A  Comunica fono Jr. Está fazendo uma nova parceria. Nosso mais novo parceiro é o Clube de mercado financeiro da FEA USP Ribeirão.Nossa EJ ministrou um curso de Comunicação profissional que ocorreu no dia 10/09 na FEA que contou com cerca de 20 pessoas.O curso foi organizado pelos membros da EJ: Dayara Alves (Gerente de administração), Amanda Monçalves (Presidente) ,Gabriela Ricci (Diretora de Recursos Humanos) e Luiza de Castro (gerente de Recursos Humanos). O curso foi ministrado pela membra Gabriela Ricci.



   Vejam as fotos:



sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sistema FM chega ao SUS e proporcionará melhor qualidade de vida a crianças com perdas auditiva

   Imagine um aparelho que possibilita a melhora da amplificação dos sons e proporciona uma escuta sem ruído àquele que utiliza aparelho auditivo. Basicamente, é esse o benefício do Sistema de Frequência Modular, ou Sistema FM, que agora foi  incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
   O Sistema, já utilizado por uma pequena parcela da população que o necessita, é de alto custo, ficando, até 
então, sob acesso dos mais afortunados ou daqueles que o conseguiram do Estado por meio de determinação judicial, em batalhas que podem durar de meses a anos. 
   A decisão do Ministério da Saúde (MS), publicada em 8 de maio no Diário Oficial da União, determina a incorporação do Sistema FM ao SUS. A coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência da    Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Mônica Farina, esclarece que a portaria não prevê distinção de grau de deficiência auditiva e garante o acesso ao aparelho a crianças e jovens atendidos pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. 
   Para Mônica, a incorporação do Sistema FM ao SUS prevê um grande aumento no fornecimento de aparelhos, que antes, quando de responsabilidade do Estado, advinham de verba da educação ou de decisão judicial. 
   A coordenadora ainda pontua que não serão implantados no SUS serviços de adaptação de FM: “Após a publicação da Portaria Ministerial nº 1.274, de 25 de junho de 2013, os Serviços de Atenção à Saúde Auditiva, atuais componentes da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, estão autorizados a identificar os usuários que atendem os critérios de indicação do uso do FM e executar o fornecimento. O fonoaudiólogo tem participação em todo o processo, desde o encaminhamento do usuário para a rede de cuidados até orientações ao usuário, família e escola”, explica Mônica.
   
Caberá ao fonoaudiólogo, também, a avaliação dos usuários que atendem os critérios de indicação do 
uso do FM, que, de acordo com a Portaria Ministerial, são: 

a) possuir deficiência auditiva e ser usuário de aparelho de amplificação sonora individual e/ou implante coclear;
b) ter domínio da linguagem oral ou em fase de desenvolvimento;
c) estar matriculado no Ensino Fundamental I ou II e/ou Ensino Médio;
d) apresentar desempenho em avaliação de habilidades de reconhecimento de fala no silêncio;
e) idade entre 5 e 17 anos.

Em Minas Gerais, segundo a Coordenação de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, a implantação 
nas escolas se dará por meio de orientação aos professores que será realizada pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: “A SES/MG está com projetos de atuação intersetorial, envolvendo a Secretaria de Estado de Educação, para educação continuada e orientação aos professores quanto aos aspectos da rede de cuidados. Os Serviços de Atenção a Saúde Auditiva também serão responsáveis por orientar as escolas sobre as crianças que fazem uso do sistema FM”, esclarece a coordenadora.



   AVANÇOS NA ALFABETIZAÇÃO – Júlia Maffra é uma criança de nove anos que adora assistir a desenhos e filmes, ir a escola e pular corda. Aos três anos de idade foi diagnosticada com perda auditiva neurosensorial de grau severo bilateral em rampa. Segundo a fonoaudióloga Ana Cristina Cardoso (CRFa 6-6456), hoje responsável pelo processo terapêutico da criança, trata-se de uma perda que acomete mais gravemente os sons agudos, tornando a compreensão da fala mais difícil. 
   Orientada pela fonoaudióloga, há três anos e meio, quando Júlia chegou à fase da alfabetização escolar, sua mãe, Márcia Maffra, iniciou o processo de compra do Sistema FM, que na ocasião foi adquirido com recursos próprios.  “Júlia sempre estudou no sistema regular de ensino. No começo da alfabetização percebíamos uma dificuldade muito grande para acompanhar os colegas e ter avanços nas atividades em sala de aula. Foi aí que tivemos acesso ao FM, e o avanço na alfabetização deu um salto”, pontua a mãe.
Márcia reconhece a importância da utilização em sala de aula como fator primordial para a evolução escolar da filha, pois o ambiente muito ruidoso interfere na compreensão do professor e consequentemente no aprendizado. No entanto, a utilização em casa se faz necessária também para assistir televisão ou falar ao celular: “O aparelho pode ser pareado com o celular via bluetooth, proporcionando uma melhor escuta, já que a atividade de falar ao telefone é bem difícil só com o uso do aparelho auditivo. Em casa ele nos 
auxilia também no momento dos exercícios escolares”, explica Márcia.
   A criança não se incomoda em usar o aparelho auditivo e, segundo a mãe, ela entende por que ele é importante no processo de aprendizagem. 
   Márcia relembra a apresentação do Sistema FM na escola, que ocorreu de forma tranquila e sem nenhuma barreira para sua utilização. “Percebo que as escolas sempre se empenham muito em colaborar com as crianças que têm necessidades especiais, e na escola da Júlia não foi diferente: eles perceberam a importância do aparelho para o aprendizado da minha filha. Não encontrei nenhuma barreira para utilização por parte dos professores”, esclarece.
   De acordo com Márcia, na ocasião da compra, a família precisou fazer algumas escolhas, uma vez que o custo do Sistema era muito alto. Agora, com a incorporação pelo SUS, ela comemora e acredita que será primordial para o aprendizado das crianças com perdas auditivas: “Essa incorporação é fantástica, é o reconhecimento por parte do SUS de que esta tecnologia é de suma importância para o processo de aprendizagem de crianças com perdas auditivas e possibilitará a inclusão delas no sistema regular de ensino”, finaliza, emocionada. 

Fonte: Comunicar - Revista do Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia, Ano XIII – Número 58 –  Julho-setembro de 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PROJETO CORALISTAS RIBEIRÃO PRETO


   Mais um projeto da Comunica Fono Jr. está sendo realizado! Com início no mês de agosto o projeto tem como finalidade o bem estar vocal de coralistas da cidade de Ribeirão Preto. 
   Já foram realizados quatro encontros com diferentes corais, entre eles alunos de uma escola de música,coralistas do Hospital das Clinicas entre outros.
   O evento foi direcionado a questões referentes a fisiologia e anatomia da fonação, técnicas de aquecimento e desaquecimento vocal e dicas sobre como manter o bem estar vocal. 
   Ao final todos os participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a voz, sobretudo no canto e no uso diário profissional.
  As palestras estão sendo ministradas pela Professora Dra. Aline Wolf.


   Vejam as fotos das palestras:



                                               
                                             



Agradecemos a participação de todos da empresa e também da Profa. Dra. Aline Wolf por mais esse grande evento realizado!


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Importância da atuação fonoaudiológica em pacientes queimados

   Muito se fala sobre a atuação do fonoaudiólogo em vitimas de queimaduras. O atendimento a queimados configura-se como de alta complexidade e requer profissionais especializados. Todavia esta é uma área ainda carente de profissionais, porém com futuro promissor. Na queimadura ocorrem varias consequências clínicas, além de um quadro clínico instável. Evidencia-se notável evolução dos quadros com o acompanhamento do fonoaudiólogo. Ainda  é escassa a literatura e produção cientifica sobre o assunto.

    "A atuação fonoaudiológica atende pacientes com queimadura de face, pescoço e tórax, pois queimaduras nessas regiões podem levar a insuficiência estomatognática e causar efeitos adversos" afirma a fonoaudióloga doutora Paula Toledo.  
   "As dificuldades funcionais possíveis de se apresentar é em decorrência das retrações cicatriciais. Portanto, o fonoaudiólogo deve ter o conhecimento de que, uma vez que as retrações se manifestam, elas devem ser tratadas, a fim de manter a mobilidade necessária para a realização de uma função" diz o fonoaudiólogo Paulo Melo. 


   Ele ainda afirma a importância vital da fonoaudiologia  nas equipes dos centros de tratamentos intensivos de queimaduras, atuação em ambulatórios e consultórios privados. Visto que é o profissional que trata as funções de mastigação fala e deglutição.
   O atendimento fonoaudiológico ambulatorial também e de grande importância, no segmento hospitalar, aos pacientes com queimaduras de face, devido ao impacto social causado pelas alterações estético/funcionais, diz a doutora Paula Toledo.
  É preciso conscientizar e divulgar a necessidade e importância da atuação do fonoaudiólogo no que tange as queimaduras da face, pós ventilação mecânica, deglutição, cicatrizes de face e outras inúmeras situações e, consequentemente, o reconhecimento formal do SUS, o que democratizará esta situação.
   
 
Fonte: FONOAUDIOLOGIA E IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO COM QUEIMADOS, 
Beatriz Ercolin e 
Thelma Costa,
 Revista Comunicar, Ano XIII Número 53, abril-junho, 2012.