sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Importância da atuação fonoaudiológica em pacientes queimados

   Muito se fala sobre a atuação do fonoaudiólogo em vitimas de queimaduras. O atendimento a queimados configura-se como de alta complexidade e requer profissionais especializados. Todavia esta é uma área ainda carente de profissionais, porém com futuro promissor. Na queimadura ocorrem varias consequências clínicas, além de um quadro clínico instável. Evidencia-se notável evolução dos quadros com o acompanhamento do fonoaudiólogo. Ainda  é escassa a literatura e produção cientifica sobre o assunto.

    "A atuação fonoaudiológica atende pacientes com queimadura de face, pescoço e tórax, pois queimaduras nessas regiões podem levar a insuficiência estomatognática e causar efeitos adversos" afirma a fonoaudióloga doutora Paula Toledo.  
   "As dificuldades funcionais possíveis de se apresentar é em decorrência das retrações cicatriciais. Portanto, o fonoaudiólogo deve ter o conhecimento de que, uma vez que as retrações se manifestam, elas devem ser tratadas, a fim de manter a mobilidade necessária para a realização de uma função" diz o fonoaudiólogo Paulo Melo. 


   Ele ainda afirma a importância vital da fonoaudiologia  nas equipes dos centros de tratamentos intensivos de queimaduras, atuação em ambulatórios e consultórios privados. Visto que é o profissional que trata as funções de mastigação fala e deglutição.
   O atendimento fonoaudiológico ambulatorial também e de grande importância, no segmento hospitalar, aos pacientes com queimaduras de face, devido ao impacto social causado pelas alterações estético/funcionais, diz a doutora Paula Toledo.
  É preciso conscientizar e divulgar a necessidade e importância da atuação do fonoaudiólogo no que tange as queimaduras da face, pós ventilação mecânica, deglutição, cicatrizes de face e outras inúmeras situações e, consequentemente, o reconhecimento formal do SUS, o que democratizará esta situação.
   
 
Fonte: FONOAUDIOLOGIA E IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO COM QUEIMADOS, 
Beatriz Ercolin e 
Thelma Costa,
 Revista Comunicar, Ano XIII Número 53, abril-junho, 2012.  
 

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