Sancionada na última sexta-feira (20/06/2014) pela
presidente Dilma Rousseff a Lei 13.002/14 que obriga a realização do exame da
língua em recém-nascidos.
Segundo a notícia do site Site Uai, na seção Saúde
Plena, a lei torna o 'teste da linguinha' obrigatório e estabelece um prazo de
180 dias para adequação das instituições de saúde. O teste identifica problemas
que podem resultar em dificuldades na fala, sucção, deglutição e mastigação. O
Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês, nome oficial do exame,
pode verificar inclusive se há a necessidade de cirurgia para corrigir
possíveis irregularidades no frênulo lingual, estrutura que liga a parte
inferior da língua à boca.
De acordo com as informações do Saúde Plena, a
fonoaudióloga Roberta Martinelli, articuladora da Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia (SBFa), explica que diversas publicações científicas nacionais e
internacionais demonstram a importância da intervenção precoce, evitando o
desmame antes da hora. "O impacto da língua presa na amamentação é muito
grande. É oportuno ressaltar que bebês com língua presa mamam, mas cansam e não
se saciam. Portanto, há um ciclo de alimentação ineficiente e estressante.
Normalmente, são bebês que têm um intervalo muito pequeno entre as mamadas.
Além disso, as mães relatam incômodo para amamentar e engasgos frequentes
durante o processo", explica a especialista.
Segundo Roberta, o teste da linguinha é rápido,
indolor e sem custo. Eleva-se a língua do bebê e observam-se as características
do frênulo e da língua, bem como o movimento da língua durante o choro. Também
é observado como o bebê suga o dedo do avaliador e como suga o mamilo materno.
"O teste da linguinha pode ser realizado por qualquer profissional da
saúde qualificado para isso, e não só por fonoaudiólogos", acrescenta.
O autor do projeto que deu origem à lei (PLC
113/2013), deputado Onofre Agostini (PSD-SC), esclareceu que o diagnóstico
precoce possibilita o tratamento imediato e a prevenção dos problemas
decorrentes da anquiloglossia, termo científico que designa a anomalia. Os
problemas de sucção, por exemplo, podem levar o bebê a ser desmamado antes do
tempo certo.
O relator do projeto no Senado, Eduardo Amorim
(PSC-SE), que é médico, explicou que o exame é simples, rápido e indolor.
Enquanto o bebê está mamando, o profissional de saúde faz a avaliação anatômica
e da força de sucção, além de análise dos batimentos cardíacos, da respiração e
da saturação do oxigênio.
As informações retiradas da notícia, publicada no dia 24/06/2014, do site Site Uai, tem como fonte informações da
Agência do Senado.
Para maiores informações sobre o teste, acesse:
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