A dislexia atinge aproximadamente 7,6 milhões de brasileiros. A estimativa de especialistas em distúrbios de aprendizagem indica que os números são preocupantes, principalmente, no que se refere a identificação adequada de disléxicos nas escolas. Mas a saída para esse panorama pode estar na integração de profissionais de saúde, em que a presença do fonoaudiólogo é fundamental.
Alguns estudos internacionais e nacionais mostram, que o atendimento feito pela equipe multidisciplinar melhora a qualidade de aprendizagem de disléxicos. “É um tratamento que envolve profissionais aptos para lidar com o lado emocional, a linguagem e outros fatores inerentes alfabetização da criança” afirma Ana Luiza Navas.
“A dislexia é uma condição de aprendizagem que não tem uma resolução definitiva. A criança pode ser escolarizada, mas sempre vai existir dificuldade em absorver alguns conteúdos. Então o acompanhamento tem de ser permanente. Em países como Inglaterra e Estados Unidos, o fonoaudiólogo acompanha a criança com dislexia ao longo de toda sua vida acadêmica” Afirma Ana Luiza Navas.
“É necessário ouvir a opinião dos envolvidos, mas o fonoaudiólogo é o profissional mais apto para dar o parecer final sobre cada caso” afirma o neurologista Rubens Wajnsztejn.
Referencia: Comunicar – Revista do Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia. Ano XIII- Número 52- janeiro-março de 2012.
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