sexta-feira, 26 de julho de 2013

A Perda Auditiva Generalizada entre os idosos

        Um estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins mostra que quase dois terços dos homens norte-americanos idosos possuem perda auditiva e concluem que sexo, idade e raça são considerados como importantes fatores de contribuição.
        Pesquisadores da Johns Hopkins School of Medicine, em Baltimore investigaram a prevalência de perda auditiva entre 717 adultos com idades entre 70 anos e mais, assim como seus fatores associativos e uso de prótese auditiva.
        Segundo o estudo, sexo, idade e raça foram os fatores mais fortemente associados com perda auditiva. O aumento da idade, principalmente no sexo masculino, parece aumentar a ocorrência de perda auditiva, enquanto raça negra parece ser mais protegida contra perda de audição.

Uso de próteses auditivas

               

         A variação do uso da prótese auditiva correspondente ao grau da perda auditiva. O estudo conclui que 40% dos adultos com perda auditiva moderada usam um aparelho auditivo, enquanto que apenas 3,4% das pessoas com perda auditiva leve usam aparelhos auditivos. Segundo os pesquisadores, pesquisas adicionais são necessárias para determinar a base epidemiológica e fisiológicas para o efeito protetor da raça negra contra a perda de audição e para determinar a função da prótese auditiva em pacientes com perda auditiva leve. No estudo, a perda auditiva foi definida como um discurso de tom médio, frequência pura de mais de 25 dB no melhor ouvido.


Fonte: Johns Hopkins School of Medicine

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A FONOAUDIOLOGIA EM CASOS DE DISFAGIA NEUROGÊNICA

                       O nosso sistema nervoso é vulnerável a uma série de doenças. Ele pode ser danificado por traumas, infecções, degeneração celular, alterações estruturais e neoplasias, bem como distúrbios vasculares. Em grande parte dessas alterações citadas o paciente acometido poderá cursar com disfagia.
Sendo assim a disfagia neurogênica é a dificuldade de deglutir alimentos causada por alguma etiologia que envolva danos no sistema nervoso. Nestes casos a Fonoaudiologia é a especialidade clínica capaz de avaliar, prevenir complicações, além de promover a reabilitação do paciente.


                         Os principais sintomas da disfagia são: dificuldade de engolir, sensação de alimento preso na garganta, tosse ou engasgo ao engolir, sialorreia devido à incapacidade de engolir a própria saliva ou tosse, escape de alimento pela comissura labial ou mesmo através do nariz. Em quadros de disfagia também podem ocorrer diminuição dos reflexos de tosse ou de vômito, desnutrição ou desidratação, além de infecções respiratórias secundárias à broncoaspiração de partículas alimentares.
                    Em casos de disfagia neurogênica pode haver uma série de causas tais como: Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, Acidente Vascular Encefálico, Esclerose Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, Trauma Cranioencefálico e outras patologias diversas.
Ao tratar a disfagia neurogênica, havendo colaboração do cliente, o Fonoaudiólogo poderá propor exercícios musculares e de sensibilidade oral com o intuito de promover ao paciente a melhora do controle do alimento ao deglutir, bem como poderão ser indicadas manobras posturais que previnam a penetração de partículas de alimentos na via respiratória do paciente acometido. Nos casos em que o paciente não é capaz de responder à terapia, exercícios também podem ser realizados passivamente. Caso o paciente esteja em uso de via alternativa de alimentação (sonda ou gastrostomia) o fonoaudiólogo é o profissional habilitado a promover através da terapia a transição alimentar para a via oral sempre que haja possibilidade.






quinta-feira, 11 de julho de 2013

A importância de Eventos Científicos na Formação Acadêmica

Os eventos científicos constituem-se como fonte essencial na busca de novos conhecimentos, sua finalidade é reunir profissionais ou estudantes de uma determinada especialidade  para trocas de informações de  interesse comum aos participantes.Diante disso, listamos os principais benefícios para a carreira, de se participar de eventos científicos:
1.  se trata de um encontro científico-profissional no qual o participante tem a oportunidade de atualizar-se nos temas mais recentes de seu curso. Um congresso de boa qualidade oferece ao seu participante uma ótima oportunidade de atualização, de desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão;
2. os congressos nacionais e os internacionais são ótimas oportunidades de se construírem redes de relacionamentos (os administradores chamam de “networking”). Fato importante para a inserção do estudante e do profissional no mercado de trabalho. A possibilidade de estar próximo ao mercado profissional é hoje o grande diferencial entre as pessoas de sucesso, e as que ainda não lograram êxito em suas profissões;
3. a maioria desses eventos oportuniza ao público o debate de idéias e a apresentação de trabalhos científicos. Motivando os interessados a apresentarem suas idéias, seus escritos e suas constatações a grupos seletos de docentes, com possibilidade de publicação em revistas nacionais. O jovem acadêmico sai de um congresso sempre mais motivado para o seu curso. Estimulado, ele irá produzir mais e cobrar de seus docentes determinadas posturas em sala de aula, como o conhecimento atualizado do conteúdo a ser ministrado;
4. os congressos, por se tratarem de atividade educacionais fora da sala de aula, oferecem aos participantes a convivência com outros cenários, outras realidades que, somadas ao nosso cotidiano, se transformam em aprendizagem. Sem contar que em cada curso de graduação e de tecnologia superior os alunos precisam realizar horas de atividades complementares. Mais o ponto a favor dos congressos;
5. os congressos são uma boa oportunidade de conhecermos os autores de nossos livros. 
6. os congressos, em sua maioria sempre apresentam na sua programação a seguinte composição: a) conferências, com a presença de uma autoridade em determinado assunto que na maioria das vezes apresentam à comunidade acadêmica o seu estudo, a sua pesquisa; b) painéis ou mesas redondas, com um formato maior, apresentam diferentes pontos de vistas sobre a temática escolhida pelos organizadores do evento. Esses são mais calorosos e na maioria das vezes os debates são intensos; c) apresentação de trabalhos científicos geralmente ocorre paralelamente aos congressos. d) Workshop, essas oficinas em sua maioria se dão após a realização dos congressos. São cursos intensivos, geralmente sobre os temas mais atuais de determinada ciência;
7. os currículos sofrem um considerável reforço com o registro desse tipo de evento. É possível colecionar certificados distintos, tais como: certificado de participação do congresso; certificado de apresentação de trabalhos científicos; certificados de publicação de artigos na revista do congresso, por exemplo. Mas, os interessados devem ler atentamente o regimento do evento;
Os congressos oferecem excelente oportunidade para os estudantes se atualizarem, interagirem com colegas e profissionais do seu segmento, realizando um “upgrade” em seus currículos e na sua vida profissional. É o primeiro passo rumo ao mercado.
Portanto, é indispensável participar de eventos científicos para o enriquecimento da carreira,principalmente para a nossa profissão, e como exemplo podemos citar o 21° congresso de Fonoaudiologia que ocorrerá nos dias 22 a 25 de setembro deste ano,em Porto de Galinhas- PE, cujas as inscrições ainda podem ser feitas no site: http://www.sbfa.org.br/fono2013/pg.php?pg=inscricao

           


Remédio para epilepsia é nova promessa na prevenção do zumbido


Universidade de Pittsburgh realiza um estudo que revela que o remédio para crises epiléticas reduz a hiperatividade das células ciliadas da orelha interna após exposição a altos ruídos, impedindo o aparecimento do zumbido.


Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde – cerca de 278 milhões de pessoas no mundo sofrem de zumbido que pode se apresentar de diversas maneiras, por exemplo, como rugidos, assobios e outros tipos de sons descritos, que geralmente são causados pela exposição a sons acima de 100 dB. No Brasil, cerca de 28 milhões de pessoas sofrem com este problema.

De acordo com estudo produzido pela Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh nos EUA, a utilização do Retigabine (remédio para epilepsia) pode ser como prevenção da afecção, porém, ainda não foi descoberta uma cura para o zumbido e as terapias atuais não fornecem alívio para muitos pacientes.

Como ocorre o zumbido:

(Fonte: google imagens).