sábado, 26 de outubro de 2013

Dia internacional de atenção à gagueira

  Foi comemorado no dia 22 de outubro o dia internacional de atenção à gagueira. Mas o que seria gagueira? Segundo uma matéria da fonoaudióloga Cristiane Moço Canhetti de Oliveira, que está disponível no site da Associação Brasileira de Gagueira (ABRA GAGUEIRA), é um distúrbio da fala que tem como principais manifestações as disfluências, ocasionando interrupções e reduzindo o fluxo de informação.
  Este distúrbio pode variar de um quadro leve até um quadro muito grave. E isto vai ser determinado e variado de acordo com a frequência na fala, o tempo gasto médio de disfluências e a presença de concomitantes físicos. Podendo ser de duas formas: desenvolvimental (ocorre na infância) e adquirida (ocorre em qualquer fase da vida e está associada a fatores psicológicos).
  A gagueira leva o indivíduo a desenvolver uma séria complicação social, já que o desconforto para ele se comunicar afeta sua vida como um todo, podendo gerar inclusive casos depressivos. A intervenção fonoaudiológica auxilia muito o paciente, podendo fazer com que este tenha uma vida social melhor.
  O tempo de terapia varia de acordo com a idade do paciente e a gravidade da gagueira, em média com 15 semanas já é possível ter uma boa melhora no quadro do paciente, e em geral a duração total de tratamento varia de 4 meses a 2 anos. Sendo que é imprescindível a atuação da família de forma ativa para a recuperação deste paciente.

 É de extrema importância que o fonoaudiólogo considere as diversas possibilidades do resultado terapêutico: fluência espontânea, fluência controlada e gagueira aceitável. E para a população, no geral, a ideia a ser assimilada é GAGUEIRA NÃO TEM GRAÇA, TRATAMENTO!


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Câncer de laringe e a voz

     O Câncer é uma das doenças que mais tem acometido as pessoas nos últimos tempos e a fonoaudiologia aparece como importante na atuação em oncologia, sobretudo, em relação ao câncer de laringe. Curiosamente existem estudos que comprovam que a quimioterapia também prejudica a voz, fato a ser discutido, uma vez que este é o principal tratamento nos casos de diagnóstico do câncer, considerando as particularidades de cada caso, é claro.
     
     Recentemente, em uma reportagem no jornal “O Estadão” de Karina Toledo, uma entrevista com um cirurgião explica que na quimioterapia ocorre o enrijecimento da região da laringe, ocasionando dificuldade para comer, engolir e uma voz mais rugosa, rouca e fraca. Diante deste quadro é de extrema importância que o paciente faça uma reabilitação vocal por meio de exercícios vocais, com o objetivo de minimizar, quando possível, os danos ocasionados pelo tumor, pois a área afetada não pode ser recuperada.

   Como já dito, é necessário fazer um estudo de caso isolado do paciente, pois mesmo sofrendo uma remoção total da laringe existem mecanismos que fazem com que o paciente volte a se comunicar através da fala. Em fonoterapia é possível fazer com que o paciente que sofreu este tipo de trauma volte a falar de três formas principais, com a chamada voz esofágica, a laringe eletrônica e próteses traqueoesofágicas, cabendo à fonoaudiologa juntamente com o otorrino definir qual a melhor técnica a ser utilizada. E principalmente, a prevenção do paciente: evitar o consumo de álcool e cigarro é indispensável, já que, segundo informações do (INCA) são um dos maiores fatores de risco. O indivíduo deve estar sempre atento com o próprio corpo. Sintomas como: dores, sensação de caroço na garganta, alteração na voz e rouquidão podem ser sinal de que algo está errado.

Fonte: http://www.baruco.com.br/blog/oestadodesaopaulo_sbfa.pdf

sábado, 12 de outubro de 2013

Intervenção Fonoaudiológica para Processo de Educação Vocal

Quem nunca se sentiu bem depois de cantar alguma música, e de preferência a sua preferida? Não há um ser humano que possa negar o bem que cantar faz. Além de fazermos por diversão, cantar é uma atividade física, psicológica, social e musical e que traz muitos benefícios ao nosso corpo. Por isso vemos corais se formando, pessoas se reunindo para compartilhar essa experiência boa, que é soltar a voz. Entretanto, assim como muitas coisas na vida, que se usadas de formas erradas trazem prejuízos a nós, com a voz não seria diferente. Se usada de forma negligenciada, cantar deixará de ser uma atividade prazerosa.

Segundo estudos realizados, cantar aumenta a capacidade pulmonar, o sistema imunológico, melhora o condicionamento físico, mental, fortalece a barriga e alivia o estresse. Também faz com que possamos produzir mais endorfina, que é a mesma substância gerada quando realizamos exercícios físicos, fazemos sexo ou comemos chocolate. Além de ter uma potente ação analgésica, esse hormônio estimula a sensação de bem estar, autoconfiança, otimismo e conforto.



Porém, muitas vezes abusos vocais são cometidos, principalmente para aqueles que cantam por lazer. Por desconhecimento de técnicas necessárias e os cuidados que devem ser tomados com a voz. Assim, podendo aparecer distúrbios vocais, como pigarro/secreção, rouquidão e tosse com secreção. Portanto, uma intervenção fonoaudiológica se faz necessária, como um processo de educação, para o conhecimento de exercícios de aquecimento vocal, trabalho com respiração e propriocepção da voz. Já que parâmetros de vozes cantadas devem ser considerados, como respiração, projeção e tessitura vocal.




Fonte:


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Brasileira “inventa” copinho para alimentar recém-nascidos

Copinho para alimentação de bebês tem patente requerida em órgãos internacionais


Facilitar a alimentação dos recém-nascidos prematuros e a termo internados em unidades de tratamento intensivo neonatais: este é o principal objetivo de um produto desenvolvido pela fonoaudióloga Nádia Rodrigues Mallet, do Departamento de Neonatologia do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).
 O dispositivo, que começou a ser pensado ainda na década de 1990, teve recentemente pedido de patente depositado no escritório oficial americano United States Patent and Trademark Office e no European Patent Office.
Já existem negociações envolvendo a produção comercial por empresas nacionais do produto.
 Depois de registrado no INPI, o pedido de patente da inovação foi depositado no escritório oficial dos Estados Unidos (United States Patent and Trademark Office) e da Europa (European Patent Office).
 Copinho para alimentar bebês
Os copinhos começaram a ser usados para alimentar os bebês internados, em substituição às mamadeiras e às chuquinhas, porque estas colocam em risco o sucesso da amamentação, além de causarem outros malefícios para a criança, como problemas de fala e de arcada dentária.

No entanto, os copinhos disponíveis no mercado não atendem às necessidades específicas desse público e acabam funcionando como mais um obstáculo ao processo de alimentação alternativa e à amamentação dos recém-nascidos.
 A proposta do novo copinho leva em consideração as particularidades do bebê e pretende ser um facilitador da prática da amamentação durante a internação e após a alta hospitalar.
O produto desenvolvido por Nádia é o que se denomina "inovação incremental", ou seja, que busca adaptar as tecnologias já existentes para melhorar seu funcionamento.
 Quando utilizar a técnica do copinho?

O aleitamento materno continua a ser o método de alimentação mais adequado para o seu bebê, porém o uso do copo é recomendável nos momentos de impossibilidade da amamentação. Observe que nas fotos todos os bebês são alimentados em ambiente hospitalar por um profissional da saúde.