O Câncer é uma das doenças que mais tem acometido as pessoas nos últimos tempos e a fonoaudiologia aparece como importante na atuação em oncologia, sobretudo, em relação ao câncer de laringe. Curiosamente existem estudos que comprovam que a quimioterapia também prejudica a voz, fato a ser discutido, uma vez que este é o principal tratamento nos casos de diagnóstico do câncer, considerando as particularidades de cada caso, é claro.
Recentemente, em uma reportagem no jornal “O Estadão” de Karina Toledo, uma entrevista com um cirurgião explica que na quimioterapia ocorre o enrijecimento da região da laringe, ocasionando dificuldade para comer, engolir e uma voz mais rugosa, rouca e fraca. Diante deste quadro é de extrema importância que o paciente faça uma reabilitação vocal por meio de exercícios vocais, com o objetivo de minimizar, quando possível, os danos ocasionados pelo tumor, pois a área afetada não pode ser recuperada.
Como já dito, é necessário fazer um estudo de caso isolado do paciente, pois mesmo sofrendo uma remoção total da laringe existem mecanismos que fazem com que o paciente volte a se comunicar através da fala. Em fonoterapia é possível fazer com que o paciente que sofreu este tipo de trauma volte a falar de três formas principais, com a chamada voz esofágica, a laringe eletrônica e próteses traqueoesofágicas, cabendo à fonoaudiologa juntamente com o otorrino definir qual a melhor técnica a ser utilizada. E principalmente, a prevenção do paciente: evitar o consumo de álcool e cigarro é indispensável, já que, segundo informações do (INCA) são um dos maiores fatores de risco. O indivíduo deve estar sempre atento com o próprio corpo. Sintomas como: dores, sensação de caroço na garganta, alteração na voz e rouquidão podem ser sinal de que algo está errado.
Fonte: http://www.baruco.com.br/blog/oestadodesaopaulo_sbfa.pdf
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