Quem nunca se
sentiu bem depois de cantar alguma música, e de preferência a sua preferida?
Não há um ser humano que possa negar o bem que cantar faz. Além de fazermos por
diversão, cantar é uma atividade física, psicológica, social e musical e que
traz muitos benefícios ao nosso corpo. Por isso vemos corais se formando,
pessoas se reunindo para compartilhar essa experiência boa, que é soltar a voz.
Entretanto, assim como muitas coisas na vida, que se usadas de formas erradas
trazem prejuízos a nós, com a voz não seria diferente. Se usada de forma
negligenciada, cantar deixará de ser uma atividade prazerosa.
Segundo
estudos realizados, cantar aumenta a capacidade pulmonar, o sistema imunológico,
melhora o condicionamento físico, mental, fortalece a barriga e alivia o
estresse. Também faz com que possamos produzir mais endorfina, que é a mesma
substância gerada
quando realizamos exercícios físicos, fazemos sexo ou comemos chocolate. Além
de ter uma potente ação analgésica, esse hormônio estimula a sensação de bem
estar, autoconfiança, otimismo e conforto.
Porém, muitas vezes abusos
vocais são cometidos, principalmente para aqueles que cantam por lazer. Por
desconhecimento de técnicas necessárias e os cuidados que devem ser tomados com
a voz. Assim, podendo aparecer distúrbios vocais, como pigarro/secreção,
rouquidão e tosse com secreção. Portanto, uma intervenção fonoaudiológica se
faz necessária, como um processo de educação, para o conhecimento de exercícios
de aquecimento vocal, trabalho com respiração e propriocepção da voz. Já que
parâmetros de vozes cantadas devem ser considerados, como respiração, projeção
e tessitura vocal.
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