sexta-feira, 29 de novembro de 2013

“TESTE DA ORELHINHA”, VOCÊ JÁ OUVIU FALAR?

       O “teste da orelhinha”ou Triagem Auditiva Neonatal é um exame importante para detectar se o recém nascido tem problemas de audição. Após sua realização, é possível iniciar o diagnóstico e tratamento das alterações auditivas precocemente. O Conselho Federal de Fonoaudiologia e outras entidades brasileiras recomendam que o exame seja realizado na maternidade, antes da alta hospitalar. É um teste rápido e não tem contraindicação.

A lei federal no 12.303/2010 tornou obrigatória e gratuita a realização do exame e espera-se que todos os hospitais e maternidades do Brasil ofereçam o teste.


       Quando detectado algum problema, o bebê é encaminhado para um serviço de diagnóstico, onde serão realizados a avaliação otorrinolaringológica e exames complementares. Nessa fase muitos bebês apresentarão audição normal e alguns terão perda auditiva confirmada. Uma vez confirmados o tipos e grau de perda auditiva o bebê será encaminhado para um programa de intervenção precoce que poderá compreender de orientação familiar, uso de aparelhos de amplificação (AASI ou implante coclear) e terapia fonoaudiológica.



O fonoaudiólogo tem papel fundamental durante todas as fases do processo de detecção, diagnóstico audiológico e intervenção precoce das alterações auditivas.

Agora que você já sabe, espalhe essa notícia! 



Fonte: Sistemas de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia   
 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Alimentação e Voz: orientações para o profissional da voz.

Cuidados com a alimentação incluem a necessidade de dosar vários tipos de alimentos para garantir refeições equilibradas e nutritivas.
Para profissionais que trabalham com a voz recomenda-se uma dieta com carboidratos (grãos, massas e legumes), verduras e frutas com baixos níveis de gordura são altamente recomendáveis.
Saiba que o efeito dos alimentos pode ser notado na voz por cerca de três horas após a ingestão.
Quando atuar pela manhã procure ingerir no desjejum sucos cítricos ou chá de frutas/ervas e muitos grãos (tipo granola), cuja mastigação prepara a musculatura perioral para a fonação.
Nos intervalos sugere-se a ingestão de barrinhas de cereal, que suprem a necessidade de energia e exigem a mastigação, que por sua vez favorece o relaxamento da musculatura.

Veja os alimentos mais indicados e os contra-indicados para antes do uso da voz:

EVITE       
  • Leite e derivados                                                                                                                
  • Alimentos gordurosos ou  condimentados                                               
  • Café, chocolate e chá preto                                               
  • Refrigerantes                     
DÊ PREFERÊNCIA
  • Sucos cítricos
  • Frutas duras, como a maçã, por exemplo, que ajuda na higienização da cavidade oral
  • Líquidos quentes, chás de frutas e ervas
  • Mel: sobretudo associado ao limão
                                               
Obs.: Seja prudente com a utilização de própolis, que pode causar em excesso irritação da mucosa da faringe, e de gengibre, que pode causar irritação na mucosa gástrica.

FONTE: Voz e Corpo na TV: a fonoaudiologia a serviço da comunicaçãoPor Leny Kyrillos,Cláudia Cotes,Deborah Feijó.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Disfagia brasileira perto do topo do mundo

Respeitada publicação americana coloca país como um dos principais desenvolvedores de conteúdo científico na área

  O prestígio internacional do Brasil está em alta no que se refere às pesquisas voltadas para a disfagia orofaríngea. A Dysphagia, uma das mais conceituadas revistas da área, publicou um artigo em que coloca o país na quarta posição em volume de produção científica. À nossa frente só os Estados Unidos, Japão e a União Europeia, nessa ordem. Não fosse o agrupamento de países do Velho Continente, feito pelos autores do artigo, o Brasil estaria na terceira colocação.

  O texto faz uma análise dos trabalhos científicos de várias partes do mundo publicados entre 2001 e 2011 e constata que a maioria das produções brasileiras sobre disfagia foi realizada por fonoaudiólogos. Dentistas, otorrinolaringologistas, gastroenterologistas, entre outros profissionais, vêm em seguida.

  Para Roberta Gonçalves, coordenadora do Departamento de Disfagia da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), essa revelação evidencia o potencial dos grupos de pesquisa brasileiros que estudam a disfagia e colocam o país numa posição de visibilidade no cenário científico internacional. Ela aponta os possíveis desdobramentos da notícia. 

  “Acredito que pode trazer boas consequências tanto do ponto de vista da formação do fonoaudiólogo quanto no âmbito científico. Em outras palavras, podemos atrair mais recursos financeiros para realizar pesquisas e também despertar o interesse dos fonoaudiólogos no trabalho clínico e na especialização em Disfagia”, prevê Roberta Gonçalves.

GANHOS PARA A PROFISSÃO
  Para a presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), Bianca Queiroga, a informação divulgada pela revista Dysphagia pode ter reflexos positivos para a categoria. Ela acredita que mais profissionais podem procurar adquirir o título de especialista em Disfagia, o que é importante para dar maior qualidade aos serviços de saúde à população.

  “A Disfagia é uma das áreas da Fonoaudiologia que tem muito campo para crescer. Os profissionais podem trabalhar em clínicas, hospitais e home cares, por exemplo. O artigo publicado enfatiza a capacidade científica e profissional que nós, fonoaudiólogos, temos”, conta Bianca Queiroga. No Brasil, atualmente, 49 profissionais têm o título de especialista pelo CFFa.
Rafael Nascimento, repórter.

Fonte: Comunicar Revista do Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia. Ano XIII - número 58 - julho- setembro de 2013.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Musicoterapia para o Autismo

Uma das opções de tratamento para autismo é a musicoterapia porque ela utiliza a música em todas as suas formas com participação ativa ou passiva do autista, alcançando bons resultados. 
Através da musicoterapia o autista pode se comunicar de forma não verbal exprimindo seus sentimentos e, como nas sessões o importante é participar, e, não somente alcançar algum resultado, ela desenvolve a auto estima.

Benefícios da Musicoterapia para Autismo

Os benefícios da musicoterapia para o autismo incluem:
  • Facilitação da comunicação verbal e não verbal, o contato visual e tátil;
  • Diminuição dos movimentos estereotipados;
  • Facilitação da criatividade;
  • Promoção da satisfação emocional;
  • Contribuição para organização do pensamento;
  • Contribuição para o desenvolvimento social;
  • Ampliação da interação com o mundo;
  • Diminuição da hiperatividade;
  • Melhora da qualidade de vida do autista e de sua família.
Estes benefícios poderão ser alcançados à longo prazo, mas, logo nas primeiras sessões, pode-se notar o envolvimento do autista e os resultados alcançados são mantidos por toda a vida.
As sessões de musicoterapia devem ser realizadas por um musicoterapeuta certificado e as sessões podem ser individuais ou em grupo, mas os objetivos específicos para cada um devem ser sempre individualizados.

 (Médico)

Veja: https://www.youtube.com/watch?v=24ky2Zir3Dc