Desde pequeno produz um choro
rouco, emite sons mais graves que agudos e todos sempre acham normal, ao crescer
voz também se mostra rouca, mas a família ainda sim acha normal, afinal
crianças gritam. Está errado! Rouquidão contínua não é uma coisa normal, e esse
pode ser o primeiro sinal de um distúrbio conhecido como disfonia, além de que,
com o passar do tempo a criança pode apresentar falhas na produção de frases e
se habituar em falar sempre muito alto, o que prejudica ainda mais o quadro.
A maior incidência desse quadro
é de crianças entre 5 e 10 anos, sendo que entre os meninos é muito mais comum,
uma vez que eles cometem mais abuso vocal (gritando, imitando personagens
agressivos), o que é propício para o distúrbio.
É comum que este seja identificado
pelos professores, uma vez que a criança apresenta grandes dificuldades em
realizar tarefas como ler em voz alta ou apresentar trabalhos escolares.
Há vários fatores que podem
causar esse distúrbio: pólipos, cistos, pequenas alterações na estrutura e, em
casos bem mais raros, tumores, e o mais comum, que são os nódulos, que
justamente são causados por um esforço exagerado e constante das pregas vocais.
Para tratar a disfonia o
tratamento indispensável é o tratamento fonoaudiológico, não só para crianças
como também para adultos, sendo que para os mais novos o tratamento é feito de
forma lúdica e em três ou quatro meses já é possível perceber melhoras. Até mesmo
em casos mais graves em que há a intervenção cirúrgica, uma vez que o paciente
deve reaprender no pós operatório a utilizar sua prega vocal sem danificar ou
lesioná-la novamente.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/32/artigo30655-1.asp/
Nenhum comentário:
Postar um comentário