sexta-feira, 29 de março de 2013

Dia 21 de março: dia internacional da síndrome de Down!


            Você sabe porque no dia 21/03, é comemorado o dia internacional da síndrome de down?


            O dia foi escolhido pela organização síndrome de Down internacional, em alusão aos 03 cromossomos no par de número 21, que as pessoas com síndrome de Down possuem. Esta modificação genética afeta o desenvolvimento do indivíduo determinando algumas características físicas e cogntivas.
            Durante muito tempo a pessoa com Síndrome de Down foi olhada como se fosse doente ou, ainda, como se fosse uma eterna criança, levando a relações sociais que dificultavam – ou até impediam – que se desenvolvesse dentro de suas potencialidades.
            Esta situação era um reflexo de algo maior: a ênfase na deficiência e nos seus aspectos orgânicos, deixando-se em segundo plano a pessoa e seus desejos, interesses, possibilidades e direitos.
            São recentes os sinais que indicam mudanças nessas representações, dos quais precisam ser destacadas a CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (OMS, 2001) e a Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU, 2006; Brasil, 2008), a qual apresentou ao mundo uma nova perspectiva conceitual:
            Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (Artigo 1 da Convenção da ONU,).
            A partir desta definição, a dimensão ética das relações sociais envolvendo pessoas com deficiência incorpora as ações necessárias para a superação das barreiras que as impedem de usufruir dos direitos e deveres de uma vida plena.
            Para tanto, os modelos de interação (cotidiana ou profissional) devem deixar de se pautar no assistencialismo, avançando para modelos de apoio e de respeito aos direitos da pessoa. 

 VAMOS DIVULGAR, AFINAL, SER DIFERENTE É NORMAL!

terça-feira, 26 de março de 2013

Gestão hospitalar: as contribuições da Fonoaudiologia



Danielle Pedroni Moraes¹
Diretora Técnica da Unidade de apoio de Fonoaudiologia do instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP. Doutora em Ciência pela Faculdade de Medicina da Universidade de são Paulo. Especialista em administração Hospitalar pela Faculdade de saúde Pública da USP.

O campo de atuação da Fonoaudiologia vem ganhando forte expansão no âmbito hospitalar. O trabalho em hospital engloba diversas categorias e representa um desafio ao fonoaudiólogo, tanto pela necessidade de lidar com a assistência a pacientes com doenças mais complexas e crônicas, ou lidar com os constantes avanços tecnológicos e científicos dentro de suas áreas de atuação quanto pelo surgimento de uma demanda na área de gestão hospitalar.

A dinâmica de trabalho para otimização dos resultados exige a combinação de técnicas e ferramentas de gestão direcionadas para a qualidade. Essa estratégia vem de encontro com o que preconizam as instituições hospitalares quanto à padronização, racionalização, segurança e qualidade dos serviços de saúde. Devido à organização dinâmica hospitalar, embasada em uma atuação multiprofissional, os processos de gestão requerem a atuação e o monitoramento dos processos e resultados comuns.

Com a demanda crescente de serviços na Fonoaudiologia hospitalar, alguns desafios vem surgindo, como a melhora da eficiência do fluxo de trabalho e melhor utilização de recursos em atendimentos de alta complexidade. Para que haja excelência nos serviços de fonoaudiologia prestados neste âmbito, é necessário absorver novos conceitos e práticas de gestão, para administrar as pressões competitivas e manutenção da sustentabilidade das organizações de saúde. Diversos pontos estão envolvidos no processo de gestão da Fonoaudiologia Hospitalar como a gestão dos processos fonoaudiológicos, a identificação de possíveis melhorias no serviço, utilização de novas tecnologias e pontos de melhoria e aprimoramento dos serviços prestados e a gestão de pessoas (avaliação de desempenho e valorização do profissional), a gestão de risco, que visa identificar pontos onde haja falhas em procedimentos e rotinas do hospital para que seja possível criar planos que evitem a ocorrência desses erros e a gestão dos custos, para a busca dos melhores padrões de eficiência na utilização dos recursos alocados às atividades operacionais. Essa perspectiva favorece o crescimento e a constituição de uma base sólida da Fonoaudiologia.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Como a Fonoaudiologia pode colaborar no processo de ensino-aprendizagem


Campanha de 2013: conscientizar as famílias sobre a importância da presença de um fonoaudiólogo na escola de seus filhos.

Engana-se quem pensa que a Fonoaudiologia tem ligação apenas com problemas ligados à voz. A atuação do fonoaudiólogo no âmbito escolar é imprescindível para uma boa formação de jovens e crianças. Pensando nisso o Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia lança agora, no início do calendário escolar, a Campanha da Fonoaudiologia Educacional que tem como objetivo principal conscientizar as famílias sobre a importância da presença de um fonoaudiólogo na escola de seus filhos.

Todos os Conselhos Regionais que integram o Sistema de Conselhos também estão juntos nessa campanha. Todas as ações estão concentradas em reforçar junto aos educadores e gestores da rede de ensino que toda criança e jovem que estuda em uma escola que conta com um profissional de Fonoaudiologia terá um melhor desenvolvimento nas áreas da linguagem oral e escrita, cognitiva, afetiva e social.

Todos os Conselhos Regionais também estão juntos nessa campanha. As ações têm como públicos-alvo educadores e gestores da rede de ensino, e vão reforçar a importância que o fonoaudiólogo tem para o desenvolvimento nas áreas da linguagem oral e escrita, cognitiva, afetiva e social de crianças e adolescentes de escolas públicas e particulares.

A presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), Bianca Queiroga, enfatiza que o trabalho do fonoaudiólogo educacional é fundamental na promoção da saúde e nas ações de orientação e prevenção de todos os problemas que afetam a comunicação humana. “O trabalho fonoaudiólogo leva em consideração o contexto sociocultural, inclusive a variedade linguística, pois a comunicação é a principal ferramenta para o processo de ensino e aprendizagem”, completa.

A escola de filho não tem fonoaudiólogo? A escola de seu bairro não tem fonoaudiólogo? Informe-se e repasse essas informações para todos os cidadãos. O material da campanha já está disponível para reprodução através do link:www.fonoaudiologia.org.br/paginas_internas/campanhas.asp


MIDIAS SOCIAIS


Referência: Notícias – Conselho Federal de Fonoaudiologia, 01 de março de2013. Disponivel em: http://www.fonoaudiologia.org.br/  Acesso em 15 de março de 2013.

domingo, 10 de março de 2013

Convênios são obrigados a cobrir implante coclear bilateral


O implante coclear (IC) bilateral passa a ser procedimento obrigatório na cobertura dos planos de saúde a partir de primeiro de janeiro de 2012. A resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) permitirá que as pessoas que necessitam da cirurgia possam, enfim, solicitá-la a seus convênios gratuitamente, mediante recomendação conjunta de fonoaudiólogos, médicos e psicólogos.

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Para Carla Affonso, fonoaudióloga e doutora em Lingüística pela Universidade Federal da Bahia, somente o IC pode estimular suficientemente a audição em pessoas que tem surdez severa e profunda, ou seja, que não ouvem com nenhuma qualidade.

‘‘Para jovens e adultos, esta medida possibilita o acesso ao tratamento mais indicado para restaurar as habilidades auditivas. E para as crianças, permite que adquiram e desenvolvam todas as funções relacionadas á audição, em especial a linguagem oral’’, analisa.

O IC bilateral auxilia no desenvolvimento das habilidades auditivas, como a somação binaural e figura-fundo, que permitem a localização da fonte sonora e a compreensão da fala em meio ao ruído. São benefícios que contribuem para o melhor desempenho das atividades do dia a dia do paciente.
Multa: de R$ 30 mil a R$ 80 mil reais.

Reclamações podem ser feitas pelo site da ANS ou pelo telefono 0800.701.9656.

Referencia: Comunicar- Revista do Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia- Ano XII- número 50- julho-setembro de 2011

sexta-feira, 1 de março de 2013

Processo Seletivo 2013 Comunica Fono Jr.


ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O PROCESSO SELETIVO 2013 DA COMUNICA FONO JÚNIOR.
VAGAS PARA O 2° e 3° ano!!

No último dia 28 (fevereiro) foram abertas as inscrições para o processo seletivo da Empresa Junior ” Comunica Fono Junior”, do curso de fonoaudiologia, a partir das 0h01min até o dia 28/03/2013 às 23h59min, por meio do preenchimento da Ficha de Inscrição contida em arquivo online

Para participar do processo seletivo é necessário o pagamento de uma taxa de inscrição no valor de R$5,00, que deverá ser entregue a uma das alunas que fazem parte da empresa.

É importante fazer a leitura do edital para entender todas as regras e especificações necessárias para participar do processo seletivo

Esse semestre foram abertas vagas apenas para o 2º e 3º ano da graduação em fonoaudiologia, sendo uma para o 3º e quatro para o 2º.

A primeira parte do processo (carta de interesse e dinâmica) serão de caráter eliminatório e a segunda parte (entrevista individual) de caráter classificatório.

Todos os membros da EJ desejam um bom desempenho nas avaliações para os inscritos!

Qualquer dúvida entrem em contato conosco através do nosso email: comunicafonojr@gmail.com


Autonomia profissional, até onde ir?


          Duas recentes resoluções publicadas pelo CFFa discorrem sobre a autonomia profissional, assunto que gera bastante dúvida por parte dos fonoaudiólogos no setor de Orientação e Fiscalização do CREFONO 6 e que sempre é alvo de muitos questionamentos em eventos realizados na 6ª região. Até onde o fonoaudiólogo pode ir?Pode indicar exames? Pode realizá-los? Para as duas últimas perguntas a resposta é: sim.

         Embora a autonomia profissional esteja garantida em lei, a questão é reforçada por resolução do CFFa desde o início dos anos 2000, como é o caso da de número 246. As recém-publicadas, e número 400 e 414, reforçam as anteriores e esclarecem a conduta profissional diante da ingerência de outras profissões na atuação fonoaudiológica.

        De acordo com o setor de Orientação e Fiscalização, as principais dúvidas orientadas pelo setor referem-se a procedimentos de disfagia e realização de exames, como o caso da espirometria. Sobre o exame que verifica a capacidade pulmonar do paciente, o CFFa, por meio do Parecer nº 33, de 2009, esclarece que a realização de tal exame para fins ocupacionais está vetada ao fonoaudiólogo, embora ele possa realizá-lo se julgar necessário em sua terapia. Sobre disfagia, o setor de Orientação e Fiscalização salienta que o fonoaudiólogo não está habilitado a indicar a via alternativa de alimentação, apenas contribuir junto à equipe na discussão do caso. Quanto a classificar o risco de alimentação por via oral, o profissional está habilitado legalmente para tal conforme resolução CFFa nº 356, de 2008.

        O fonoaudiólogo está capacitado legalmente, desde que inscrito em sua jurisdição de atuação, a solicitar a qualquer profissional da área da saúde os exames necessários para avaliação e diagnóstico de pacientes e que possam contribuir para o melhor desempenho de suas funções. É o que define a Resolução CFFa nº 246, de 2000.

        Não apenas de normativas técnicas ou diretamente relacionadas ou não à competência do fonoaudiólogo dispõem as resoluções do CFFa. A de número 400, por exemplo, resolve sobre a ingerência técnica de outras áreas da saúde sobre os fonoaudiólogos. O profissional tem plena autonomia para exercer seu ofício conforme a Constituição Federal. As resoluções citadas na matéria estão disponíveis no site do CFFa, www.fonoaudiologia.org.br.


Referencia: Comunicar – Revista do Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia. Ano XIII- Número 55- outubro-dezembro de 2012.