sábado, 10 de agosto de 2013

O Desenvolvimento da Linguagem do Bebê


             A fala é um dos principais métodos de comunicação e o desenvolvimento da linguagem começa bem cedo e se estende por alguns anos, marcados por evoluções. Aos cinco anos, espera-se que a criança fale corretamente e domine palavras e frases.
            Os bebês se interessam muito pelo rosto humano e reagem chorando, apontando, vocalizando e, especialmente, compartilhando situações e ações.
“As primeiras palavras surgem por volta dos doze meses, no entanto desde os primeiros meses de vida, o bebê já demonstra responsividade aos estímulos do ambiente”, explica a fonoaudióloga.
            Não é lindo quando o bebê começa a vocalizar alguns sons, mesmo que sejam “gemidos”? Os pais e familiares se apaixonam e torcem para que o filhote desenvolva a linguagem de maneira correta e conforme o esperado para cada faixa etária.
“Aos três meses, aproximadamente, surgem a vocalizações, que são os sons compostos basicamente por vogais. Aos seis meses, os bebês começam a combinar vogais e consoantes , produzindo o balbucio. Por volta dos doze meses, sugem as primeiras palavras com sentido de nomeação e intenção comunicativa”, conta Ana Carina.

A fonoaudióloga relata que pesquisas sobre a estratégia de atenção visual e de atenção compartilhada têm mostrado o uso de mecanismos precoces para aquisição e desenvolvimento da linguagem ao longo do primeiro ano de vida. “Seguir a trejatória do olhar do falante em situação dialógica, usar pistas de direcionamento do olhar são estratégias fundamentais para a aquisição de novas palavras pelo bebê”.
A interação mãe e filho vai ajudar muito na evolução da linguagem. Os seres humanos nascem aptos neurobiologicamente para desenvolver a linguagem e a fala, mas é por meio da interação com a mãe que vão desencadear as habilidades comunicativas.
Então, é importante que o bebê siga a mãe com o olhar e estabeleça uma comunicação visual com ela. A troca de informações nesta relação é constante.
“Ao sorrir, ao tocar, olhar e conversar com o bebê, a mãe retroalimentará a troca afetiva e comunicativa e exercitará as relações de reciprocidade social e emocional, fundamentais para o desenvolvimento da linguagem do bebê”, ensina a fonoaudióloga.
                Esta relação proporcionará situações favoráveis para que o bebê aprenda. Os estímulos também são importantes, que podem acontecer através da troca de olhar, sorriso e conversa.
           Os brinquedos também ajudam, mas devem ser oferecidos em situações afetivas e comunicativas. “Devem ser compartilhados pelos pais e seus bebês em momentos de sintonia e sincronia entre eles”, completa Ana Carina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário