quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Nova técnica para tratamento do ronco
A maioria das pessoas tem algum amigo ou familiar que ronca ou que perde horas de sono pelo barulho do ronco de alguém, pois a prevalência de ronco é de aproximadamente 50% na população. Aqui no blog, já falamos sobre o ronco e a apnéia do sono, bem como a intervenção fonoaudiológica em pacientes com tais queixas (Disponível em: http://comunicafonojr.blogspot.com.br/2015/01/fonoaudiologia-ronco-e-apneia-do-sono.html).
A novidade é que, agora, pessoas que sofrem da apnéia do sono podem dormir com mais conforto. Pesquisadores do Laboratório do Sono do Incor - Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, elaboraram uma nova série de exercícios para promover o fortalecimento dos músculos orais, pois são eles que, quando flácidos, facilitam a passagem do ar pelo trato aerodigestivo e causam o ronco.
Os exercícios são realizados a partir de orientação fonoaudiológica, 3 vezes ao dia, durante 8 minutos. A presença do fonoaudiólogo especializado é importante para que nenhum movimento seja realizado de forma errônea, assim, a melhora é rapidamente percebida pelos pacientes.
Procure um fonoaudiólogo!
Fontes: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/outros/ultimas-noticias/46,37,46,62/2015/08/11/internas_cienciaesaude,591765/pesquisadores-da-usp-desenvolvem-tecnica-para-tratamento-do-ronco.shtml
http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v36s2/v36s2a06.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102008000200006&script=sci_arttext
www.ouvidonarizegarganta.org.br
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Vírus para reverter formas de surdez genética
De acordo com a reportagem da BBC Brasil publicada em julho de 2015, cientistas americanos e suíços afirmaram que conseguiram reverter alguns tipos de surdez em camundongos, através da utilização de um vírus.
No site do jornal Folha de São Paulo, segue a reportagem completa.
Confira:
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2015/07/1653763-pesquisadores-testam-virus-para-reverter-formas-de-surdez-genetica.shtml?cmpid=facefolha
Fonte: Portal Educação |
Fonte:
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Demência e a Fonoaudiologia
A Doença de Alzheimer (DA) é clinicamente definida como uma
patologia cerebral degenerativa, cuja causa é ainda desconhecida. Ela afeta os níveis
superiores de funcionamento cognitivo e é caracterizada por múltiplos déficits que
comprometem o funcionamento mental e social do indivíduo. Devido a essa falha no sistema nervoso, os pacientes com Alzheimer apresentam alguns aspectos alterados, como por exemplo, a memória, a interação, a organização das práticas sociais cotidianas, a linguagem e a deglutição.
As manifestações clínicas de linguagem em pacientes com Alzheimer variam com a progressão da doença. A doença apresenta 3 fases: a inicial, intermediária e a final.
1. Na fase inicial, os pacientes irão apresentar uma dificuldade para evocar as palavras, porém, apresentam uma linguagem fluente.
2. Na fase intermediária, a linguagem passa por modificações maiores, o que muitas vezes acarreta em repetição de idéias e/ou perguntas dirigidas aos outros.
3. Na fase final, as alterações são muito graves e alguns pacientes as vezes podem chegar até ao mutismo total. Além dessas alterações, muitas vezes os pacientes com Alzheimer irão apresentar dificuldades para se alimentar em fases intermediárias e finais.
Com isso, uma das áreas da saúde que atua nessas alterações, é a Fonoaudiologia. O profissional fonoaudiólogo irá atuar para manter a independência e evitar o isolamento, pois se comunicas é uma forma de interação social, interferindo na qualidade de vida. Além disso, é o fonoaudiólogo que avalia as possíveis dificuldades de alimentação e deglutição que podem apresentar na doença, interferindo na forma de alimentação, na consistência dos alimentos, o volume, os utensílios posturas, fatores influenciadores como o ambiente, tentando manter por maior tempo possível, a alimentação pela boca de forma segura.
Recentemente, pesquisadores australianos que são de uma equipe do Instituto do Cérebro de Queensland, da Universidade de Queensland, criaram uma nova tecnologia de ultra-som não-invasiva que limpa o cérebro das zonas responsáveis pela perda de memória e pelo declínio da função cognitiva em pacientes com Doença de Alzheimer.
Fontes:
http://www.portalmetropole.com/2015/05/novo-tratamento-contra-alzheimer.html
file:///C:/Users/Particular/Downloads/IsabelPerez.pdf
http://www.portalmetropole.com/2015/05/novo-tratamento-contra-alzheimer.html
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Dicas de como manter a saúde vocal
A Voz é nosso cartão de visitas e
tem grande impacto na constituição de nossa imagem pessoal e profissional.
Através dela expressamos nossas emoções e pensamentos. É o canal pelo qual nos comunicamos
com o mundo. Dados apontam que 80% da população economicamente ativa utiliza a
voz como instrumento de trabalho.
A fonoaudióloga Marta Assumpção de Andrada e Silva, professora da
área de voz do curso de graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências
Médicas da Santa Casa de São Paulo, dá algumas dicas para manter a saúde vocal:
Beber
bastante água
Procurar beber água em pequenos
goles. Esse deve ser um hábito de quem trabalha e depende da voz para isso. A
fonoaudióloga indica que atores, professores, cantores e teleoperadores,
principalmente, devem sempre carregar uma garrafa e fazer pausas na fala para
beber água.
Manter
uma alimentação saudável
Manter uma alimentação
equilibrada, respeitar os horários das refeições, os tipos de alimentos e
mastigá-los bem. A professora ressalta que grandes intervalos entre as
refeições podem provocar o refluxo laringofaríngeo e isso prejudicar as cordas
vocais.
Praticar
atividades físicas
Manter uma rotina de exercícios
físicos é essencial para o condicionamento cardiorrespiratório e assim
o indivíduo terá mais disposição, possivelmente com melhora da
respiração, da qualidade do sono, diminuição do estresse, entre outros
benefícios.
Evitar
usar a voz em volume elevado
Evitar usar volume de voz elevado
sem necessidade, se estiver em um ambiente ruidoso ou se precisar gritar
procure projetar a voz, use o apoio respiratório e articule (abra a boca).
Sono
equilibrado
A professora Marta finaliza
afirmando que dormir pouco ou ter um sono de má qualidade afeta a voz, isso
porque quando a pessoa não descansa o suficiente, não tem um sono reparador sua
corda vocal irá ficar “pesada” e a voz nesse caso mais grave e com pouca
projeção.
A fonoaudióloga Mirella Guilhen alerta
que para a manter saúde vocal em dia, deve evitar os inimigos da saúde vocal:
“Bebidas alcoólicas, drogas, cigarro, sprays e pastilhas refrescantes, balas e
até mesmo comidas condimentadas podem prejudicar a saúde da sua voz. Eu
recomendo que sejam evitados, sempre que possível. Também é importante não
abusar da voz, quando você exige mais do que a sua zona de conforto permite,
sua voz sofrer. Sempre que possível, não grite e mantenha um tom confortável
para você. E, por fim, evite pigarrear. Este ato de ‘raspar’ as pregas vocais
com frequência é agressivo para sua voz. Existem outros fatores que interferem
na saúde da voz para algumas pessoas, mas não para outras. Meu conselho é que
cada um fique atento e perceba como a sua voz se comporta para evitar situações
que possam agredi-la.”, orienta.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Projeto de lei visa regulamentar as Empresas Juniores no Brasil
As Empresas Juniores tem importante papel na transformação
da realidade do país, o Movimento Empresa Júnior transforma alunos
universitários em líderes e empreendedores. É uma instituição civil sem fins lucrativos, apenas educacionais.
Seu principal
intuito é oferecer projetos e serviços que contribuam para o desenvolvimento da
comunidade e que formem profissionais capacitados e comprometidos com esse
objetivo.
Recentemente, tramita no Congresso Nacional um projeto de
lei que pretende regulamentar a atuação dessas empresas nas universidades. O PL
nº 8.084/14 quer fazer o conceito de Empresa Júnior se tornar nacional.
“O projeto em discussão estabelece como Empresa Júnior
associações civis sem fins lucrativos vinculadas a, no mínimo, uma IES, com
atividade voltada ao curso de graduação ao qual está ligada. Tais instituições
devem ser formadas exclusivamente por estudantes universitários e ter finalidade
educacional, dentre outros critérios descritos na proposta” (Folha de S. Paulo,
Victor Casagrande).
A partir desse marco, as Empresa Juniores terão maior
reconhecimento do público em geral e até mesmo dentro das próprias instituições.
Além disso, será possível obter garantia de orientações em projetos e será
certificada a carga horária de professores orientadores.
Fontes: http: //www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/colunas/2015/05/1624404-uma-lei-para-as-empresas-juniores-se-tornarem-grandes.shtml
Fontes: http: //www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/colunas/2015/05/1624404-uma-lei-para-as-empresas-juniores-se-tornarem-grandes.shtml
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Fonoaudióloga comenta sobre o aplicativo ‘Dubsmash’
Dubsmash é um aplicativo gratuito
que permite criar vídeos curtos para os amigos. Disponível para Android e iOS, ele oferece vários bordões e trechos de músicas para
personalizar a gravação de um jeito bem divertido.
A
fonoaudióloga Valéria Leal defende o uso desse aplicativo para o aprimoramento da dicção, expressividade facial, articulação labial, e a
sincronia da fala com o áudio. Ressalta ser um ótimo exercício para apresentadores,
atores, cantores e repórteres treinarem padrões de locução.
No blog Gente
Boa do site O Globo, segue entrevista completa com ela.
Confira:
Foto: Marcos Ramos |
"O Dubsmash pode revelar muitos talentos na dublagem."
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Ontem foi o Dia Mundia de Combate ao Câncer
Ontem 08 de abril foi comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, essa data criada pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), com o intuito de conscientizar a sociedade dos cuidados
a saúde que devem ser tomados para prevenir essa doença, que é a segunda que
mais mata pessoas no mundo.
A laringe é um órgão constituído por cartilagem, músculos e ligamentos.
Exerce função respiratória, fonatória além de proteção das vias aéreas durante
a deglutição. O câncer de laringe é um dos mais comuns na população, o INCA (O Instituto Nacional de Câncer José Alencar
Gomes da Silva) alega que no ano de 2014 foram estimados 7.640 casos,
sendo 6.870 em homens e 770 em mulheres.
A ocorrência da doença
pode ocorrer em três partes da laringe, são elas: laringe supraglótica, glote e
subglote, com mais incidência nas pregas vocais que se encontra na
glote.
Sintomas:
·
Dor de garganta
·
Rouquidão
·
Alteração na qualidade vocal
·
Disfagia (dificuldade de engolir)
·
Sensação de algo estranho na garganta
·
Dor para engolir
·
Engasgo frequentes
·
Dispneia (dificuldade para respiração)
Tratamento:
O médico tem por função tratar o câncer, fazendo cirurgia,
quimioterapia, radioterapia ou associar quimioterapia com a radioterapia. Quanto
mais precoce for o descobrimento e tratamento contra a doença menos
deformidades o paciente terá, podendo causar problemas nos dentes, fala e
deglutição.
A fonoaudiologia:
Na área da oncologia o fonoaudiólogo vem sendo cada vez mais
valorizado. Seu trabalho é avaliar, detectar e tratar problemas na voz e na
deglutição. Procura também reabilitar o paciente para realizar da melhor forma possível
as funções de fala e deglutição. Portanto promove também a melhor qualidade de
vida para o paciente com o câncer de laringe para que o mesmo volte a ter uma reinserção
social.
A ingestão de bebidas alcoólicas e o habito de fumar são extremamente prejudiciais para esse tipo de câncer.
Para evitar esse problema de saúde tão grave causador de tantas morte no mundo todo fique atento nos sintomas, se apresentar algum procure ajuda de um profissional. quanto mais precoce identificado maior são as chances de cura e os tratamentos médicos e fonoaudiológico são menos agressivos.
Fontes:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/laringe
http://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-do-combate-ao-cancer/
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Dia MUNDIAL de conscientização do AUTISMO
O dia de hoje (02/04) é o dia MUNDIAL de conscientização do
Autismo. Que tal vestir essa ideia? Vista azul!!!
Para conhecer um pouquinho sobre o Autismo:
O Autismo, também conhecido como transtorno autístico, é o transtorno invasivo do desenvolvimento mais
conhecido! É marcado pelo prejuízo na interação social, alterações da
comunicação e padrões limitados / estereotipados de comportamentos e
interesses. Essas características devem estar presentes em torno dos três anos
de idade.
Os pais, normalmente, começam a se preocupar entre 12 e18 meses, na medida em que a linguagem não se desenvolve (reclamação mais frequente dos pais). Há uma variação notável na expressão de sintomas no autismo.
Um diagnóstico de transtorno autístico requer pelo menos 6 critérios comportamentais, sendo um de cada dos 3 agrupamentos de distúrbios: na interação social, comunicação, padrões restritos de comportamentos e interesses.
A avaliação da criança com autismo deve incluir um histórico detalhado, avaliações de desenvolvimento, psicológicas e de comunicação abrangentes. Exames adicionais podem ser necessários para excluir prejuízo auditivo, déficits ou anormalidades motoras e sensoriais (evidentes ou sutis).
A maioria das crianças com autismo apresenta melhora nos relacionamentos sociais, na comunicação e nas habilidades de autocuidado quando crescem. Os ganhos em obediência e comunicação são conseguidos, geralmente, durantes os anos em que cursa a escola primária; especialmente se são feitas intervenções estruturadas, individualizadas e intensivas.
Os pais, normalmente, começam a se preocupar entre 12 e18 meses, na medida em que a linguagem não se desenvolve (reclamação mais frequente dos pais). Há uma variação notável na expressão de sintomas no autismo.
Um diagnóstico de transtorno autístico requer pelo menos 6 critérios comportamentais, sendo um de cada dos 3 agrupamentos de distúrbios: na interação social, comunicação, padrões restritos de comportamentos e interesses.
A avaliação da criança com autismo deve incluir um histórico detalhado, avaliações de desenvolvimento, psicológicas e de comunicação abrangentes. Exames adicionais podem ser necessários para excluir prejuízo auditivo, déficits ou anormalidades motoras e sensoriais (evidentes ou sutis).
A maioria das crianças com autismo apresenta melhora nos relacionamentos sociais, na comunicação e nas habilidades de autocuidado quando crescem. Os ganhos em obediência e comunicação são conseguidos, geralmente, durantes os anos em que cursa a escola primária; especialmente se são feitas intervenções estruturadas, individualizadas e intensivas.
Fonte: http://www.appda-norte.org.pt/docs/autismo/AutismoSindromeAsperger.pdf
quinta-feira, 26 de março de 2015
O Respirador Oral e a Fonoaudiologia
Entre as funções estomatognáticas, a respiração exerce função vital, além de propiciar o desenvolvimento e crescimento crânio facial. Parar de respirar pelo nariz e começar a respirar pela boca (respiração oral), ou pelo nariz e boca ao mesmo tempo (respiração mista), ocasionam prejuízos ao ser humano.
As alterações que podem ser encontradas no Respirador Oral são:
- crescimento crânio facial predominantemente vertical;
- crescimento crânio facial predominantemente vertical;
- palato ogival;
- dimensões faciais estreitadas;
- hipo desenvolvimento dos maxilares;
- narinas estreitas e/ou inclinadas;
- frequente protrusão dos incisivos superiores;
- alteração de tônus com hipofunção dos lábios;
- lábio superior retraído ou curto e inferior evertido ou interposto entre dentes;
- anteriorização da língua ou elevação de seu dorso para regular o fluxo de ar;
- cabeça mal posicionada em relação ao pescoço trazendo alterações para a coluna;
- face assimétrica;
- entre outras.
A Fonoaudiologia tem como objetivo restabelecer as funções respiratórias, mastigatórias, atos de deglutição e fala, visando o equilíbrio miofuncional.
Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico visa conscientizar a família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, adequando as funções.
Fontes: www.cefac.br/library/artigos/c3ce66a05efaa36874f0694b8c30b61f.pdf
sexta-feira, 20 de março de 2015
20 de Março - Dia de atenção a Disfagia
Dia 20 de março foi a
data instituída pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para chamar a
atenção da população sobre as implicações da Disfagia, mas afinal o que é
disfagia?
Disfagia é o nome dado à dificuldade de engolir alimentos, líquidos,
secreções ou saliva, desde seu trajeto inicial da boca até a sua transição do esôfago
para o estomago.
Apesar de não ser uma doença, a disfagia orofaríngea
representa um sintoma que pode causar prejuízos
às condições pulmonares e nutricionais, como por exemplo desnutrição,
desidratação e pneumonias aspirativas de repetição
A disfagia pode ser ocasionada por doenças neurológicas e/ou
alterações das estruturas que transportam o alimento da boca ao esôfago e pode
estar presente nas seguintes doenças: AVE, traumatismos cranioencefálicos, ELA,
doença de Parkinson, tumores cerebrais, câncer de cabeça e pescoço e mal
formações congênitas e inflamações.
Alguns dos sinais da disfagia orofaríngea são:
- Dificuldade para
mastigar, preparar e manter o bolo dentro da boca;
- Dificuldade de engolir, ou dores (odinofagia);
- Sensação de alimento parado na garganta;
- Voz alterada ou rouca após alimentação;
- Tosses, falta de ar, engasgos durante as refeições e/ou ao
engolir saliva.
O tratamento para disfagia existe e envolve uma equipe
multiprofissional dentre os quais estão médicos, fisioterapeutas, nutricionistas,
enfermeiros e fundamentalmente os fonoaudiólogos que são os profissionais aptos
ao trabalho específico da função.
Referências:
quinta-feira, 12 de março de 2015
Fono Forense: Será que seu corpo realmente concorda com o que você diz? Análise do caso Suzane von Richthofen
Nesta
quinta-feira, dia 11, um programa da televisão aberta, liderado pelo apresentador Gugu
Liberato, conseguiu despertar muito interesse da população em uma entrevista com Suzane von Richthofen, um caso que anos depois volta a parar o Brasil.
Esta entrevista despertou, não apenas o olhar atento da população em geral, mas o olhar da Fonoaudiologia para uma área da comunicação não muito divulgada, a comunicação não verbal, muito representada pela Fonoaudiologia Forense.
Em análise do caso, a Fonoaudióloga Cláudia Cotes, em uma reportagem para o site Tv uol, nos revela algumas "gafes" cometidas pela jovem ao recordar o que havia ocorrido, gafes estas de concordância entre seu discurso e seu corpo. Enquanto sua postura de jovem inocente e sedutora tentava deixar seu passado para trás, as expressões do presente ainda mostravam toda a dor e ressentimento que ainda guardava.
E você? Soube reconhecer este outro lado da comunicação que ela passou? Sabe reconhecer este tipo de manifestação em outras pessoas?
Confira mais sobre Fonoaudiologia Forense em nossa postagem:http://comunicafonojr.blogspot.com.br/2014/10/fonoaudiologia-forense.html
E confira também o vídeo de análise da Fonoaudióloga Cláudia Cotes no site da TV uol: http://tvuol.uol.com.br/video/especialista-analisa-expressoes-faciais-da-entrevista-de-suzane-no-gugu-04024D1B316EE4995326
quarta-feira, 4 de março de 2015
Linguagem: quando é preciso consultar um fonoaudiólogo?
A maior parte das crianças
começa a falar por volta dos 12 meses. Aos 2 anos, elas são capazes de formar
frases com duas palavras, pronunciar entre 30 e 50 delas e compreender cerca de
200. Mas é claro que cada uma tem o seu próprio ritmo. Além disso, diversos
fatores influenciam o processo, como estímulos, deficiências auditivas e neurológicas
e até mesmo o sexo. “As meninas, de um modo geral, tendem a falar antes. Assim
como acontece com o desenvolvimento físico, elas são mais precoces do que eles
também na aquisição da linguagem”, explica a fonoaudióloga Irene Marchesan,
presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF).
Entre os 4 e os 5 anos, segundo a especialista, espera-se que
todos os fonemas (som das letras) já tenham sido adquiridos, incluindo os mais
difíceis como “r” e “l”. Mas até aprender a falar tudo, as crianças obviamente
irão trocar algumas letras e comer outras. Também é normal repetir palavras ou
sílabas, pois muitas vezes a fala não acompanha a velocidade do pensamento.
Quando, então, é o caso de consultar um fonoaudiólogo? “O processo de aquisição
da linguagem acontece por etapas. Primeiro a criança balbucia, depois fala
algumas palavras, monta frases, pronuncia todos os sons corretamente, e assim
por diante. Não ocorre de um dia para o outro.Se os pais, o pediatra ou a
escola perceberam que há atraso em alguma fase, vale a pena buscar ajuda de um
especialista”, diz Irene.
Fora da zona de conforto
Não é regra, mas acontece com frequência: as crianças costumam, de fato, soltar
a língua quando entram na escola. Isso porque, longe de casa, são obrigadas a
se virar sozinhas. Têm de se esforçar para se comunicar e interagir. O contato
com outras crianças e com os professores também é um ótimo estímulo para
aumentar o vocabulário e aprender palavras que fazem parte do cotidiano de
outras famílias. A escola sozinha, entretanto, não faz milagre. “Muitas vezes,
o pediatra recomenda que a família aguarde até a criança entrar na escola, por
volta dos 2 ou 3 anos. Mas se ela fala muito menos do que o esperado para a
idade dela antes disso, vale a pena fazer uma avaliação fonoaudiológica. Nem
que seja para tranquilizar os pais”, recomenda a fonoaudióloga Flávia Ribeiro,
fonoaudióloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim (SP)
Por que ele não fala ainda?
Entre os problemas mais comuns que causam atraso na linguagem estão os
auditivos, os neurológicos (como autismo e síndrome de Down) e os
respiratórios. As deficiências na audição são a primeira coisa a ser
investigada. Pois mesmo que a criança tenha feito o teste da orelhinha ao
nascer, otites de repetição e outras doenças podem afetar a audição e, por
consequência, a fala. Já os problemas respiratórios, como rinite e outras
doenças que fazem a criança respirar de boca aberta, prejudicam o tônus
muscular, de modo que as palavras não são pronunciadas corretamente – o mesmo ocorre
por causa do uso exagerado de chupetas e mamadeiras.
Muitos casos de atraso na linguagem não exigem um longo
tratamento, apenas uma orientação aos familiares para estimular a criança
adequadamente no dia a dia. Em vez de dar tudo de imediato, por exemplo, eles
terão de aprender a esperar que ela peça, e não apenas aponte o que quer.
Também acontece muito de os pais ou cuidadores repetirem as palavras erradas,
do mesmo jeito que a criança, quando o melhor é ensiná-las o jeito
correto. “A linguagem e o pensamento estão interligados. A falta, portanto,
pode interferir no desenvolvimento como um todo. Aos 3 anos de idade, uma
criança já é capaz de falar do passado. Mas se só sabe apontar, como é que vai
aprimorar a habilidade narrativa?”, exemplifica Flávia.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
4 dicas para estimular a fala do seu bebê
O desenvolvimento das
habilidades linguísticas da criança são decorrentes de uma íntima interação
entre ela e os cuidadores nos primeiros anos de vida. Uma boa estimulação,
realizada de maneira correta, pode facilitar a aquisição da linguagem da
criança.
Algumas
dicas de como estimular a aquisição da linguagem de seu bebê:
1. Pronunciar
as palavras de maneira correta
O bebê aprende observando e desde os primeiros meses imita o que vê e ouve (sons, movimentos da boca), logo, é importante que se fale da forma correta, assim, ela aprenderá desta forma.
2. Conversar
com o bebê associando ações não-verbais
Aproveitar as oportunidades do dia-a-dia para conversar com a criança é uma ótima forma de apresentar o mundo a ela. Na hora do banho, por exemplo, falar o nome das partes do corpo à medida que as toca é uma forma eficiente para a criança conhecer aquela palavra, além de facilitar a memorização.
3. Falar naturalmente
Usar um tom de voz e uma entonação habitual, não infantilizar a voz e não falar muitas palavras no diminutivo faz a criança se sentir inserida na conversa com os cuidadores e evita que ela aprenda a falar desta maneira.
4. Fazer
contato visual
Olhar para a criança enquanto conversa com ela, além de estimular a afetividade, faz a criança perceber os movimentos bucais e assim imitá-los.
http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Desenvolvimento/noticia/2013/07/como-estimular-fala-da-crianca.html
Imagem: http://www.borntorock.net/dicas/como-a-crianca-
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
5 dicas para ouvir música sem detonar o ouvido!
O som alto altera a vascularização do
ouvido, provocando a falta de oxigênio, que causa a morte das células
auditivas. Saiba o que fazer para não prejudicar a audição.
Ouvir música alta com frequência pode trazer danos
irreversíveis aos ouvidos.
Música nas alturas no spinning e
na corrida, balada no máximo volume, cidade barulhenta: se você se reconhece
nessas situações, melhor começar a se preocupar com sua audição. "Todo
excesso de ruído contribui para a perda auditiva progressiva. Além da
intensidade, o tempo de exposição ao barulho também interfere", diz
Verônica Soares, fonoaudióloga e diretora da Rede Direito de Ouvir. O som alto
altera a vascularização do ouvido, provocando a falta de oxigênio, que causa a
morte das células auditivas. O que fazer?
A especialista dá algumas instruções:
1. Regule o volume de seu fone de ouvido em um local silencioso e mantenha-o em um nível agradável. Não aumente o som, mesmo se depois você for para um lugar mais barulhento.
2. Não durma com a televisão ligada. Esse é o momento de sua audição também descansar.
3. Se o barulho na academia - ou até mesmo o ronco do marido - a incomoda demais, não hesite em usar um protetor auricular.
4. Alguns aplicativos que simulam um decibelímetro (aparelho usado para medir o nível de ruído do ambiente) podem ser baixados gratuitamente no celular. É uma boa para você checar a intensidade dos barulhos à sua volta.
5. Se sentir um zumbido no ouvido, procure um especialista para uma avaliação mais cuidadosa.
Matéria publicada no site http://mdemulher.abril.com.br, por Redação M de Mulher.
Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude/boa-forma/5-dicas-para-ouvir-musica-sem-detonar-o-ouvido
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