quinta-feira, 30 de maio de 2013

Teste da Orelinha
     Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.
     É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.

     A triagem auditiva neonatal é um programa de avaliação da audição em recém nascidos para diagnóstico precoce de perda auditiva.
      O teste da orelhinha deverá ser realizado a partir do nascimento, preferencialmente nos primeiros 3 meses de vida do bebê.
       A técnica mais utilizada para a triagem auditiva neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas - EOAs. A EOAs é um exame indolor, de rápida execução (com tempo médio de 5 minutos), feito com sono natural, a partir da colocação de um pequeno fone na parte externa do ouvido do bebê. O EOA consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno (eco), sendo registrado no computador se as partes internas da orelha (cóclea) estão funcionando e emitido um gráfico com o resultado do exame.
     O resultado é informado no final do exame e quando houver suspeita de deficiência a partir da triagem auditiva, a criança é encaminhada para avaliação otológica e audiológica completas.
Fique atenta(o)!
0 a 6 meses
    O bebê se assusta, chora ou acorda com sons intensos e repentinos. Reconhece a voz materna e procura a origem dos sons.
6 a 12 meses
   Localiza prontamente os sons de seu interesse e reage a sons suaves. O balbucio se intensifica e reconhece seu nome quando chamado.
12 a 30 meses
    Vai do início da primeira palavra (papai) até o uso de sentenças simples (dá bola). Lógico que ainda é cedo, mas nunca incentive o filho a falar errado só porque soa bonitinho. Se ela diz que o papai chegou de "calo", corrija naturalmente dizendo que ele chegou de carro. O estímulo à pronúncia correta é fundamental no aprendizado.
Referencias:


IV JORNADA DE FONOAUDIOLOGIA

No dia 6 e 7 de junho acontecerá a IV Jornada de Fonoaudiologia no espaço de eventos do bloco didático da FMRP. Os temas estão imperdíveis!!!
 
Venha atualizar o seu conhecimento em fonoaudiologia! Vagas limitadas, não deixe de participar, faça já a sua inscrição!!!
 

 
Programação:
 
 
Participem!!!!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Presidência veta projeto que reduzia carga horária de fonoaudiólogos O veto também leva em consideração os impactos nos Municípios.

           A proposta que fixa a carga horária dos fonoaudiólogos em 30 horas semanais foi totalmente vetada pela presidente da República Dilma Rousseff. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) se posicionou contrária ao projeto quando ele ainda tramitava no Congresso Nacional, pois dentro do Sistema Único de Saúde, as prefeituras são as principais contratantes desses profissionais, assim o impacto da proposta seria negativo.De acordo com mensagem de veto publicada nesta quinta-feira, 25 de abril, no Diário Oficial da União, o projeto aprovado no Congresso representa “contrariedade ao interesse público”. A decisão da Presidência foi tomada com base na posição de três Ministérios: da Fazenda, do Trabalho e Emprego e da Saúde.


      O veto também leva em consideração os impactos nos Municípios. “A redução da jornada semanal proposta impacta o orçamento dos entes públicos, notadamente municipais, com possível prejuízo à política de atendimento do SUS.” A União lembrou que o setor privado também seria onerado com a proposta.

Contratações

De acordo com levantamento feito pela CNM para a elaboração do parecer, existem 16.208 fonoaudiólogos registrados no Departamento de Informática do SUS (Datasus). Deste total, 5.152 são contratados pelos governos municipais. Os Municípios são responsáveis, por tanto, por pouco mais de 31% desses profissionais.

A rede privada é a maior contratante, com 9.357. Mas, se for levada em consideração apenas os fonoaudiólogos prestadores de serviço na rede pública, a participação dos Municípios é ainda maior: 75%.

Segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia existem 36.477 profissionais no Brasil. O piso salarial é estipulado pelos conselhos estaduais. A média de Estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Pará é de R$ 1.886.

Além da questão financeira, no parecer contrário, a CNM ressalta que a proposta fere a autonomia do ente municipal garantida pelo artigo 18 da Constituição Federal.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Distúrbios de fala e linguagem em adultos

           

Fonoaudiólogo tem papel fundamental no tratamento desses problemas, que podem ser transitórios ou permanentes

  Distúrbios da fala e linguagem em adultos são geralmente problemas adquiridos, ou seja, decorrem de lesões provocadas por traumas, acidente vascular cerebral (AVC) ou por doenças degenerativas como o Alzheimer. Eles impõem às pessoas barreiras de comunicação que afetam o relacionamento interpessoal e praticamente todas as dimensões da vida. Há diferentes tipos de distúrbios, que podem ser transitórios ou permanentes e que variam de acordo com uma série de fatores, como a localização e a gravidade das lesões e o próprio perfil de cada paciente. Em qualquer situação, o tratamento fonoaudiológico entra como um importante aliado.

Tratamento

       O tratamento fonoaudiológico dos distúrbios de fala e de linguagem exige uma abordagem individualizada. “É preciso levar em conta as especificidades de cada paciente, as características do seu distúrbio, suas habilidades e conhecimentos e suas limitações”, afirma Camila Menezes Nitatori, também fonoaudióloga do Einstein. Em geral, são realizados exercícios para trabalhar essas inabilidades, por meio de estímulos auditivos e visuais. O objetivo é recuperar as habilidades linguísticas e desenvolver outras formas de comunicação a fim de resgatar funções e de trabalhar a plasticidade neuronal, isto é, a capacidade do cérebro de estabelecer novos caminhos para as conexões (sinapses) entre os neurônios. Segundo as fonoaudiólogas, nesse processo terapêutico é fundamental o engajamento e apoio da família.
Quando a compreensão está preservada e a fala muito comprometida, como nas disartrias graves, alguns recursos podem complementar a terapia e ajudar a vencer as barreiras de comunicação impostas aos pacientes com esses distúrbios. Eles compõem os chamados sistemas de comunicação suplementar e/ou alternativa. O arsenal vai desde uma folha de papel e lápis (quando a pessoa não consegue falar, mas pode escrever), cartões de comunicação (com figuras que expressam palavras, situações ou sentimentos) e pranchas com palavras ou com o alfabeto a aparelhos eletrônicos mais sofisticados.
Entre as tecnologias mais avançadas estão dispositivos como os vocalizadores, que emitem vozes gravadas ou sintetizadas por meio do acionamento de teclas ou quando palavras são digitadas em um teclado. Há tambémsoftwares especiais de comunicação para serem usados em computadores ou tablets. E novos aparelhos que já estão disponíveis no mercado, como os mouses oculares, que permitem que o paciente se comunique por meio de um computador, acionando comandos visualmente.
Seja qual for a ferramenta ou terapia, o foco principal da intervenção fonoaudiológica é encontrar caminhos para garantir algo essencial ao ser humano e à sua qualidade de vida: a capacidade de se comunicar.

Referência: Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A inserção do fonoaudiólogo na área judicial


Quais as atribuições do perito e as diferenças entre perícia e auditoria fonoaudiológica? 




A perícia tem como principal objetivo elucidar fatos controversos. O fonoaudiólogo perito utiliza seus conhecimentos técnicos específicos para a investigação sobre a veracidade de fatos, com o objetivo de contribuir com a justiça. Ele pode atuar nas áreas criminal, civil e trabalhista realizando perícias fonoaudiológicas e auditorias, entre outros procedimentos.  
O trabalho do fonoaudiólogo perito já acontece no Nordeste. Devido ao grande crescimento da região, a área pode ser considerada promissora, principalmente na parte de Audiologia. Na justiça do trabalho, por exemplo, os valores da remuneração são até compensadores, entretanto, em diversas situações, os honorários periciais são pagos somente após a sentença ser transitada em julgado.  
Com relação às diferenças entre a auditoria e a perícia fonoaudiológicas, sinteticamente, podemos asseverar que a auditoria fonoaudiológica se trata da avaliação da qualidade assistencial prestada ao paciente, enquanto a perícia, o exame de determinada situação ou fato, destinado a levar ao juiz elementos de instrução que dependam de conhecimentos específicos de ordem técnica. A perícia realiza-se por demanda judicial, enquanto na auditoria isto não se faz necessário. 

Publicado em: Comunicar – Revista do Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia. Ano XII- Número 50julho-setembro de 2012 
Links interessantes: 
- Site Oficial da Academia Brasileira de Fonoaudiologia Forense: http://www.acadeffor.com.br/ 

segunda-feira, 6 de maio de 2013



TESTE DA LINGUINHA 
Você sabe o que é?





O pioneiro TESTE DA LINGUINHA é um protocolo criado pela fonoaudióloga brotense, Dra. Roberta Lopes de Castro Martinelli, para diagnosticar em bebês a presença da língua presa e o grau de limitação dos movimentos causado por ela, que podem comprometer as funções de sugar, engolir, mastigar e falar.
O teste da linguinha é eficaz, rápido e não dói.


TESTE DA LINGUINHA
Para seu bebê mamar, falar e viver melhor.