quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Nova técnica para tratamento do ronco

    

   A maioria das pessoas tem algum amigo ou familiar que ronca ou que perde horas de sono pelo barulho do ronco de alguém, pois a prevalência de ronco é de aproximadamente 50% na população. Aqui no blog, já falamos sobre o ronco e a apnéia do sono, bem como a intervenção fonoaudiológica em pacientes com tais queixas (Disponível em: http://comunicafonojr.blogspot.com.br/2015/01/fonoaudiologia-ronco-e-apneia-do-sono.html).




                                   



   A novidade é que, agora, pessoas que sofrem da apnéia do sono podem dormir com mais conforto. Pesquisadores do Laboratório do Sono do Incor - Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, elaboraram uma nova série de exercícios para promover o fortalecimento dos músculos orais, pois são eles que, quando flácidos, facilitam a passagem do ar pelo trato aerodigestivo e causam o ronco.


   Os exercícios são realizados a partir de orientação fonoaudiológica, 3 vezes ao dia, durante 8 minutos. A presença do fonoaudiólogo especializado é importante para que nenhum movimento seja realizado de forma errônea, assim, a melhora é rapidamente percebida pelos pacientes.

Procure um fonoaudiólogo!


Fontes: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/outros/ultimas-noticias/46,37,46,62/2015/08/11/internas_cienciaesaude,591765/pesquisadores-da-usp-desenvolvem-tecnica-para-tratamento-do-ronco.shtml

http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v36s2/v36s2a06.pdf


http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102008000200006&script=sci_arttext

www.ouvidonarizegarganta.org.br

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Vírus para reverter formas de surdez genética

De acordo com a reportagem da BBC Brasil publicada em julho de 2015, cientistas americanos e suíços afirmaram que conseguiram reverter alguns tipos de surdez em camundongos, através da utilização de um vírus.

No site do jornal Folha de São Paulo, segue a reportagem completa.

Confira:




Fonte:






quinta-feira, 28 de maio de 2015

Demência e a Fonoaudiologia


A Doença de Alzheimer (DA) é clinicamente definida como uma patologia cerebral degenerativa, cuja causa é ainda desconhecida. Ela afeta os níveis superiores de funcionamento cognitivo e é caracterizada por múltiplos déficits que comprometem o funcionamento mental e social do indivíduo. Devido a essa falha no sistema nervoso, os pacientes com Alzheimer apresentam alguns aspectos alterados, como por exemplo, a memória, a interação, a organização das práticas sociais cotidianas, a linguagem e a deglutição

As manifestações clínicas de linguagem em pacientes com Alzheimer variam com a progressão da doença. A doença apresenta 3 fases: a inicial, intermediária e a final.
  
1. Na fase inicial, os pacientes irão apresentar uma dificuldade para evocar as palavras, porém, apresentam uma linguagem fluente. 
2. Na fase intermediária, a linguagem passa por modificações maiores, o que muitas vezes acarreta em repetição de idéias e/ou perguntas dirigidas aos outros. 
3. Na fase final, as alterações são muito graves e alguns pacientes as vezes podem chegar até ao mutismo total. Além dessas alterações, muitas vezes os pacientes com Alzheimer irão apresentar dificuldades para se alimentar em fases intermediárias e finais.


Com isso, uma das áreas da saúde que atua nessas alterações, é a Fonoaudiologia. O profissional fonoaudiólogo irá atuar para manter a independência e evitar o isolamento, pois se comunicas é uma forma de interação social, interferindo na qualidade de vida. Além disso, é o fonoaudiólogo que avalia as possíveis dificuldades de alimentação e deglutição que podem apresentar na doença, interferindo na forma de alimentação, na consistência dos alimentos, o volume, os utensílios posturas, fatores influenciadores como o ambiente, tentando manter por maior tempo possível, a alimentação pela boca de forma segura. 


Recentemente, pesquisadores australianos que são de uma equipe do Instituto do Cérebro de Queensland, da Universidade de Queensland, criaram uma nova tecnologia de ultra-som não-invasiva que limpa o cérebro das zonas responsáveis ​​pela perda de memória e pelo declínio da função cognitiva em pacientes com Doença de Alzheimer. 



Fontes: 
http://www.portalmetropole.com/2015/05/novo-tratamento-contra-alzheimer.html

file:///C:/Users/Particular/Downloads/IsabelPerez.pdf
http://www.portalmetropole.com/2015/05/novo-tratamento-contra-alzheimer.html



quarta-feira, 13 de maio de 2015

Dicas de como manter a saúde vocal


A Voz é nosso cartão de visitas e tem grande impacto na constituição de nossa imagem pessoal e profissional. Através dela expressamos nossas emoções e pensamentos. É o canal pelo qual nos comunicamos com o mundo. Dados apontam que 80% da população economicamente ativa utiliza a voz como instrumento de trabalho. 
A fonoaudióloga Marta Assumpção de Andrada e Silva, professora da área de voz do curso de graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, dá algumas dicas para manter a saúde vocal:
Beber bastante água
Procurar beber água em pequenos goles. Esse deve ser um hábito de quem trabalha e depende da voz para isso. A fonoaudióloga indica que atores, professores, cantores e teleoperadores, principalmente, devem sempre carregar uma garrafa e fazer pausas na fala para beber água.
Manter uma alimentação saudável
Manter uma alimentação equilibrada, respeitar os horários das refeições, os tipos de alimentos e mastigá-los bem. A professora ressalta que grandes intervalos entre as refeições podem provocar o refluxo laringofaríngeo e isso prejudicar as cordas vocais.
Praticar atividades físicas
Manter uma rotina de exercícios físicos é essencial para o  condicionamento cardiorrespiratório e assim o  indivíduo terá mais disposição, possivelmente com melhora  da respiração, da qualidade do sono, diminuição do estresse, entre outros benefícios.
Evitar usar a voz em volume elevado
Evitar usar volume de voz elevado sem necessidade, se estiver em um ambiente ruidoso ou se precisar gritar procure projetar a voz, use o apoio respiratório e articule (abra a boca).
Sono equilibrado
A professora Marta finaliza afirmando que dormir pouco ou ter um sono de má qualidade afeta a voz, isso porque quando a pessoa não descansa o suficiente, não tem um sono reparador sua corda vocal irá ficar “pesada”  e a voz nesse caso mais grave e com pouca projeção.
A fonoaudióloga Mirella Guilhen alerta que para a manter saúde vocal em dia, deve evitar os inimigos da saúde vocal: “Bebidas alcoólicas, drogas, cigarro, sprays e pastilhas refrescantes, balas e até mesmo comidas condimentadas podem prejudicar a saúde da sua voz. Eu recomendo que sejam evitados, sempre que possível. Também é importante não abusar da voz, quando você exige mais do que a sua zona de conforto permite, sua voz sofrer. Sempre que possível, não grite e mantenha um tom confortável para você. E, por fim, evite pigarrear. Este ato de ‘raspar’ as pregas vocais com frequência é agressivo para sua voz. Existem outros fatores que interferem na saúde da voz para algumas pessoas, mas não para outras. Meu conselho é que cada um fique atento e perceba como a sua voz se comporta para evitar situações que possam agredi-la.”, orienta.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Projeto de lei visa regulamentar as Empresas Juniores no Brasil

   

   As Empresas Juniores tem importante papel na transformação da realidade do país, o Movimento Empresa Júnior transforma alunos universitários em líderes e empreendedores. É uma instituição civil sem fins lucrativos, apenas educacionais. 
Seu principal intuito é oferecer projetos e serviços que contribuam para o desenvolvimento da comunidade e que formem profissionais capacitados e comprometidos com esse objetivo.


 Recentemente, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que pretende regulamentar a atuação dessas empresas nas universidades. O PL nº 8.084/14 quer fazer o conceito de Empresa Júnior se tornar nacional.


 “O projeto em discussão estabelece como Empresa Júnior associações civis sem fins lucrativos vinculadas a, no mínimo, uma IES, com atividade voltada ao curso de graduação ao qual está ligada. Tais instituições devem ser formadas exclusivamente por estudantes universitários e ter finalidade educacional, dentre outros critérios descritos na proposta” (Folha de S. Paulo, Victor Casagrande).



 A partir desse marco, as Empresa Juniores terão maior reconhecimento do público em geral e até mesmo dentro das próprias instituições. Além disso, será possível obter garantia de orientações em projetos e será certificada a carga horária de professores orientadores.

Fontes: http: //www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/colunas/2015/05/1624404-uma-lei-para-as-empresas-juniores-se-tornarem-grandes.shtml

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Fonoaudióloga comenta sobre o aplicativo ‘Dubsmash’

Dubsmash é um aplicativo gratuito que permite criar vídeos curtos para os amigos. Disponível para Android e iOS, ele oferece vários bordões e trechos de músicas para personalizar a gravação de um jeito bem divertido.

A fonoaudióloga Valéria Leal defende o uso desse aplicativo para o aprimoramento da dicção, expressividade facial, articulação labial, e a sincronia da fala com o áudio. Ressalta ser um ótimo exercício para apresentadores, atores, cantores e repórteres treinarem padrões de locução. 

No blog Gente Boa do site O Globo, segue entrevista completa com ela.

Confira:


Foto: Marcos Ramos

"O Dubsmash pode revelar muitos talentos na dublagem." 


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Ontem foi o Dia Mundia de Combate ao Câncer



                                       

Ontem 08 de abril foi comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, essa data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o intuito de conscientizar a sociedade dos cuidados a saúde que devem ser tomados para prevenir essa doença, que é a segunda que mais mata pessoas no mundo.

A laringe é um órgão constituído por cartilagem, músculos e ligamentos. Exerce função respiratória, fonatória além de proteção das vias aéreas durante a deglutição. O câncer de laringe é um dos mais comuns na população, o INCA (O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) alega que no ano de 2014 foram estimados 7.640 casos, sendo 6.870 em homens e 770 em mulheres.
A ocorrência da doença pode ocorrer em três partes da laringe, são elas: laringe supraglótica, glote e subglote, com mais incidência nas pregas vocais que se encontra na glote.

Sintomas:
·         Dor de garganta
·         Rouquidão
·         Alteração na qualidade vocal
·         Disfagia (dificuldade de engolir)
·         Sensação de algo estranho na garganta
·         Dor para engolir
·         Engasgo frequentes
·         Dispneia (dificuldade para respiração)

Tratamento:
O médico tem por função tratar o câncer, fazendo cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou associar quimioterapia com a radioterapia. Quanto mais precoce for o descobrimento e tratamento contra a doença menos deformidades o paciente terá, podendo causar problemas nos dentes, fala e deglutição.

A fonoaudiologia:
Na área da oncologia o fonoaudiólogo vem sendo cada vez mais valorizado. Seu trabalho é avaliar, detectar e tratar problemas na voz e na deglutição. Procura também reabilitar o paciente para realizar da melhor forma possível as funções de fala e deglutição. Portanto promove também a melhor qualidade de vida para o paciente com o câncer de laringe para que o mesmo volte a ter uma reinserção social.




A ingestão de bebidas alcoólicas e o habito de fumar são extremamente prejudiciais para esse tipo de câncer.
  
Para evitar esse problema de saúde tão grave causador de tantas morte no mundo todo fique atento nos sintomas, se apresentar algum procure ajuda de um profissional. quanto mais precoce identificado maior são as chances de cura e os tratamentos médicos e fonoaudiológico são menos agressivos. 



Fontes:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/laringe

http://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-do-combate-ao-cancer/ 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Dia MUNDIAL de conscientização do AUTISMO

O dia de hoje (02/04) é o dia MUNDIAL de conscientização do Autismo. Que tal vestir essa ideia? Vista azul!!!


Para conhecer um pouquinho sobre o Autismo:

O Autismo, também conhecido como transtorno autístico, é o transtorno invasivo do desenvolvimento mais conhecido! É marcado pelo prejuízo na interação social, alterações da comunicação e padrões limitados / estereotipados de comportamentos e interesses. Essas características devem estar presentes em torno dos três anos de idade.
Os pais, normalmente, começam a se preocupar entre 12 e18 meses, na medida em que a linguagem não se desenvolve (reclamação mais frequente dos pais). Há uma variação notável na expressão de sintomas no autismo.
Um diagnóstico de transtorno autístico requer pelo menos 6 critérios comportamentais, sendo um de cada dos 3 agrupamentos de distúrbios: na interação social, comunicação, padrões restritos de comportamentos e interesses.
A avaliação da criança com autismo deve incluir um histórico detalhado, avaliações de desenvolvimento, psicológicas e de comunicação abrangentes. Exames adicionais podem ser necessários para excluir prejuízo auditivo, déficits ou anormalidades motoras e sensoriais (evidentes ou sutis).
A maioria das crianças com autismo apresenta melhora nos relacionamentos sociais, na comunicação e nas habilidades de autocuidado quando crescem. Os ganhos em obediência e comunicação são conseguidos, geralmente, durantes os anos em que cursa a escola primária; especialmente se são feitas intervenções estruturadas, individualizadas e intensivas.



Fonte: http://www.appda-norte.org.pt/docs/autismo/AutismoSindromeAsperger.pdf

quinta-feira, 26 de março de 2015

O Respirador Oral e a Fonoaudiologia



           Entre as funções estomatognáticas, a respiração exerce função vital, além de propiciar o desenvolvimento e crescimento crânio facial. Parar de respirar pelo nariz e começar a respirar pela boca (respiração oral), ou pelo nariz e boca ao mesmo tempo (respiração mista), ocasionam prejuízos ao ser humano.  


As alterações que podem ser encontradas no Respirador Oral são: 

 - crescimento crânio facial predominantemente vertical;
 - palato ogival;
 - dimensões faciais estreitadas;
 - hipo desenvolvimento dos maxilares;
 - narinas estreitas e/ou inclinadas;
 - frequente protrusão dos incisivos superiores;
 - alteração de tônus com hipofunção dos lábios;
 - lábio superior retraído ou curto e inferior evertido ou interposto entre dentes;
 - anteriorização da língua ou elevação de seu dorso para regular o fluxo de ar;
 - cabeça mal posicionada em relação ao pescoço trazendo alterações para a coluna;
 - face assimétrica;
 - entre outras.

A Fonoaudiologia tem como objetivo restabelecer as funções respiratórias, mastigatórias, atos de deglutição e fala, visando o equilíbrio miofuncional.

Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico visa conscientizar a família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, adequando as funções.



Fontes: www.cefac.br/library/artigos/c3ce66a05efaa36874f0694b8c30b61f.pdf
             www.abcdasaude.com.br/fonoaudiologia/tratamento-fonoaudiologico-e-ortodontico

sexta-feira, 20 de março de 2015

20 de Março - Dia de atenção a Disfagia

Dia 20 de março foi a data instituída pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para chamar a atenção da população sobre as implicações da Disfagia, mas afinal o que é disfagia?


Disfagia é o nome dado à dificuldade de engolir alimentos, líquidos, secreções ou saliva, desde seu trajeto inicial da boca até a sua transição do esôfago para o estomago.
Apesar de não ser uma doença, a disfagia orofaríngea representa um sintoma que  pode causar prejuízos às condições pulmonares e nutricionais, como por exemplo desnutrição, desidratação e pneumonias aspirativas de repetição
A disfagia pode ser ocasionada por doenças neurológicas e/ou alterações das estruturas que transportam o alimento da boca ao esôfago e pode estar presente nas seguintes doenças: AVE, traumatismos cranioencefálicos, ELA, doença de Parkinson, tumores cerebrais, câncer de cabeça e pescoço e mal formações congênitas e inflamações.
Alguns dos sinais da disfagia orofaríngea são:
-  Dificuldade para mastigar, preparar e manter o bolo dentro da boca;
- Dificuldade de engolir, ou dores (odinofagia);
- Sensação de alimento parado na garganta;
- Voz alterada ou rouca após alimentação;
- Tosses, falta de ar, engasgos durante as refeições e/ou ao engolir saliva.



O tratamento para disfagia existe e envolve uma equipe multiprofissional dentre os quais estão médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros e fundamentalmente os fonoaudiólogos que são os profissionais aptos ao trabalho específico da função.
                                                                                                                                    




  Referências:



quinta-feira, 12 de março de 2015

Fono Forense: Será que seu corpo realmente concorda com o que você diz? Análise do caso Suzane von Richthofen


Nesta quinta-feira, dia 11, um programa da televisão aberta, liderado pelo apresentador Gugu Liberato, conseguiu despertar muito interesse da população em uma entrevista com Suzane von Richthofen, um caso que anos depois volta a parar o Brasil. 

Esta entrevista despertou, não apenas o olhar atento da população em geral, mas o olhar da Fonoaudiologia para uma área da comunicação não muito divulgada, a comunicação não verbal, muito representada pela Fonoaudiologia Forense.

Em análise do caso, a Fonoaudióloga Cláudia Cotes, em uma reportagem para o site Tv uol, nos revela algumas "gafes" cometidas pela jovem ao recordar o que havia ocorrido, gafes estas de concordância entre seu discurso e seu corpo. Enquanto sua postura de jovem inocente e sedutora tentava deixar seu passado para trás, as expressões do presente ainda mostravam toda a dor e ressentimento que ainda guardava.

E você? Soube reconhecer este outro lado da comunicação que ela passou? Sabe reconhecer este tipo de manifestação em outras pessoas?


Confira mais sobre Fonoaudiologia Forense em nossa postagem:http://comunicafonojr.blogspot.com.br/2014/10/fonoaudiologia-forense.html

E confira também o vídeo de análise da Fonoaudióloga Cláudia Cotes no site da TV uol: http://tvuol.uol.com.br/video/especialista-analisa-expressoes-faciais-da-entrevista-de-suzane-no-gugu-04024D1B316EE4995326

quarta-feira, 4 de março de 2015

Linguagem: quando é preciso consultar um fonoaudiólogo?


A maior parte das crianças começa a falar por volta dos 12 meses. Aos 2 anos, elas são capazes de formar frases com duas palavras, pronunciar entre 30 e 50 delas e compreender cerca de 200. Mas é claro que cada uma tem o seu próprio ritmo. Além disso, diversos fatores influenciam o processo, como estímulos, deficiências auditivas e neurológicas e até mesmo o sexo. “As meninas, de um modo geral, tendem a falar antes. Assim como acontece com o desenvolvimento físico, elas são mais precoces do que eles também na aquisição da linguagem”, explica a fonoaudióloga Irene Marchesan, presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF).
Entre os 4 e os 5 anos, segundo a especialista, espera-se que todos os fonemas (som das letras) já tenham sido adquiridos, incluindo os mais difíceis como “r” e “l”. Mas até aprender a falar tudo, as crianças obviamente irão trocar algumas letras e comer outras. Também é normal repetir palavras ou sílabas, pois muitas vezes a fala não acompanha a velocidade do pensamento. Quando, então, é o caso de consultar um fonoaudiólogo? “O processo de aquisição da linguagem acontece por etapas. Primeiro a criança balbucia, depois fala algumas palavras, monta frases, pronuncia todos os sons corretamente, e assim por diante. Não ocorre de um dia para o outro.Se os pais, o pediatra ou a escola perceberam que há atraso em alguma fase, vale a pena buscar ajuda de um especialista”, diz Irene.

Fora da zona de conforto
Não é regra, mas acontece com frequência: as crianças costumam, de fato, soltar a língua quando entram na escola. Isso porque, longe de casa, são obrigadas a se virar sozinhas. Têm de se esforçar para se comunicar e interagir. O contato com outras crianças e com os professores também é um ótimo estímulo para aumentar o vocabulário e aprender palavras que fazem parte do cotidiano de outras famílias. A escola sozinha, entretanto, não faz milagre. “Muitas vezes, o pediatra recomenda que a família aguarde até a criança entrar na escola, por volta dos 2 ou 3 anos. Mas se ela fala muito menos do que o esperado para a idade dela antes disso, vale a pena fazer uma avaliação fonoaudiológica. Nem que seja para tranquilizar os pais”, recomenda a fonoaudióloga Flávia Ribeiro, fonoaudióloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim (SP)


Por que ele não fala ainda?

Entre os problemas mais comuns que causam atraso na linguagem estão os auditivos, os neurológicos (como autismo e síndrome de Down) e os respiratórios. As deficiências na audição são a primeira coisa a ser investigada. Pois mesmo que a criança tenha feito o teste da orelhinha ao nascer, otites de repetição e outras doenças podem afetar a audição e, por consequência, a fala. Já os problemas respiratórios, como rinite e outras doenças que fazem a criança respirar de boca aberta, prejudicam o tônus muscular, de modo que as palavras não são pronunciadas corretamente – o mesmo ocorre por causa do uso exagerado de chupetas e mamadeiras.

Muitos casos de atraso na linguagem não exigem um longo tratamento, apenas uma orientação aos familiares para estimular a criança adequadamente no dia a dia. Em vez de dar tudo de imediato, por exemplo, eles terão de aprender a esperar que ela peça, e não apenas aponte o que quer. Também acontece muito de os pais ou cuidadores repetirem as palavras erradas, do mesmo jeito que a criança, quando o  melhor é ensiná-las o jeito correto. “A linguagem e o pensamento estão interligados. A falta, portanto, pode interferir no desenvolvimento como um todo. Aos 3 anos de idade, uma criança já é capaz de falar do passado. Mas se só sabe apontar, como é que vai aprimorar a habilidade narrativa?”, exemplifica Flávia.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

4 dicas para estimular a fala do seu bebê

 O desenvolvimento das habilidades linguísticas da criança são decorrentes de uma íntima interação entre ela e os cuidadores nos primeiros anos de vida. Uma boa estimulação, realizada de maneira correta, pode facilitar a aquisição da linguagem da criança.




Algumas dicas de como estimular a aquisição da linguagem de seu bebê:

1. Pronunciar as palavras de maneira correta

 O bebê aprende observando e desde os primeiros meses imita o que vê e ouve (sons, movimentos da boca), logo, é importante que se fale da forma correta, assim, ela aprenderá desta forma.

2. Conversar com o bebê associando ações não-verbais

 Aproveitar as oportunidades do dia-a-dia para conversar com a criança é uma ótima forma de apresentar o mundo a ela. Na hora do banho, por exemplo, falar o nome das partes do corpo à medida que as toca é uma forma eficiente para a criança conhecer aquela palavra, além de facilitar a memorização.

3. Falar naturalmente

 Usar um tom de voz e uma entonação habitual, não infantilizar a voz e não falar muitas palavras no diminutivo faz a criança se sentir inserida na conversa com os cuidadores e evita que ela aprenda a falar desta maneira.

4. Fazer contato visual

 Olhar para a criança enquanto conversa com ela, além de estimular a afetividade, faz a criança perceber os movimentos bucais e assim imitá-los.





Psicol. teor. prat. vol.15 no.2 São Paulo ago. 2013Ling. (dis)curso vol.14 no.1 Tubarão jan./abr. 2014
http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Desenvolvimento/noticia/2013/07/como-estimular-fala-da-crianca.html
Imagem: http://www.borntorock.net/dicas/como-a-crianca
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

5 dicas para ouvir música sem detonar o ouvido!

O som alto altera a vascularização do ouvido, provocando a falta de oxigênio, que causa a morte das células auditivas. Saiba o que fazer para não prejudicar a audição.


                Ouvir música alta com frequência pode trazer danos irreversíveis aos ouvidos.
               
                Música nas alturas no spinning e na corrida, balada no máximo volume, cidade barulhenta: se você se reconhece nessas situações, melhor começar a se preocupar com sua audição. "Todo excesso de ruído contribui para a perda auditiva progressiva. Além da intensidade, o tempo de exposição ao barulho também interfere", diz Verônica Soares, fonoaudióloga e diretora da Rede Direito de Ouvir. O som alto altera a vascularização do ouvido, provocando a falta de oxigênio, que causa a morte das células auditivas. O que fazer? 

                 A especialista dá algumas instruções: 

1. Regule o volume de seu fone de ouvido em um local silencioso e mantenha-o em um nível agradável. Não aumente o som, mesmo se depois você for para um lugar mais barulhento. 

2. Não durma com a televisão ligada. Esse é o momento de sua audição também descansar. 

3. Se o barulho na academia - ou até mesmo o ronco do marido - a incomoda demais, não hesite em usar um protetor auricular. 

4. Alguns aplicativos que simulam um decibelímetro (aparelho usado para medir o nível de ruído do ambiente) podem ser baixados gratuitamente no celular. É uma boa para você checar a intensidade dos barulhos à sua volta. 

5. Se sentir um zumbido no ouvido, procure um especialista para uma avaliação mais cuidadosa. 




Matéria publicada no site http://mdemulher.abril.com.br, por Redação M de Mulher.



Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude/boa-forma/5-dicas-para-ouvir-musica-sem-detonar-o-ouvido