quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Anéis e braceletes que ajudam a traduzir a língua de sinais

Os designers Cao Zu-Wei, Hu Ya-Chun, Huang Ching-Lan, Liao Po-Yang, Tsai Yu-Chi, and Yang Yi-Hsien, pensando na dificuldade que as pessoas possuem ao se comunicarem, do tempo que uma pessoa aprende a língua de sinais e de outras implicações, criaram um protótipo conceitual de um produto que, ao sincronizar movimentos de anéis e bracelete, consegue transformar gestos em palavras ou frases.
O equipamento, em seguida “traduz” os sinais também em um modo audível, e as sentenças são pronunciadas por um pequeno chinês que fica preso dentro do bracelete (conhecido também como alto-falante incorporado).


Outra função interessante é que a pulseira também pode traduzir voz para texto. Alguém fala, o aparelho identifica o que está sendo dito, traduz e exibe na tela do gadget. Isso tudo elimina a complexidade e o tempo da curva de aprendizado de uma língua de sinais, tornando a comunicação mais fácil entre essas pessoas.
Trata-se, por enquanto, de um conceito. E este projeto foi vencedor do Red Dot Design Award de 2013.

Fonte: http://meiobit.com/271839/aneis-braceletes-traduzem-lingua-de-sinais/                                                                                                                                   

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Projeto Coralistas

Os trabalhos da Comunica Fono Jr de 2014 já se iniciaram! 
Na última quarta-feira (19/02) foi realizado mais um encontro entre coralistas, desta vez com o grupo de coral da escola de música Tom Sete. Foi realizada uma palestra ministrada pela Fonoaudióloga Docente da FMRP-USP Dra. Aline Wolf, acompanhada pelos membros Luiza Olivan, Diretora Presidente e Ana Laura Fonseca, Diretora de Recursos Humanos. 
 O evento foi direcionado a questões referentes à fisiologia e anatomia da fonação, técnicas de aquecimento e desaquecimento vocal e dicas sobre como manter o bem estar vocal. No decorrer do evento todos os participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a voz, sobretudo no canto e no uso diário profissional.

Voz e Alimentação: A Maçã é Uma Fruta Especial



Você já ouviu falar que comer uma maçã faz bem para a voz? Sim, isso é uma verdade!


A Maçã, além de seus bens nutritivos, possui propriedades adstringentes,  já comprovadas por estudos, que ajudam na limpeza da boca e da faringe, o que melhora a ressonância da voz. 


E ainda, os movimentos mastigatórios proporciona um relaxamento da musculatura responsável pela articulação das palavras, consequentemente melhora dos padrões articulatórios da fala.


Contudo, vale lembrar que a maçã não é um tratamento para voz rouca.  




  

Fonte: Respostas para perguntas frequentes na área de voz, Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.Reimpressão outubro de 2012.   

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Pesquisa estuda os efeitos das vitaminas para reverter perda auditiva induzida por ruído

Pesquisas da University of Michigan mostrou que o uso de um coquetel de vitaminas e minerais pode ser um promissor caminho para evitar a perda auditiva induzida por ruído - PAIR


   Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 120 milhões de pessoas no mundo têm a audição afetada pelo ruído. A perda auditiva induzida por ruídos (PAIR) é a razão mais comum de perda auditiva. Estima-se que 15% das pessoas entre 20 e 60 anos irão ter perda auditiva (PAIR), causada por exposição a altos ruídos de concertos de rock, ruídos urbanos como o trânsito, ou mesmo por fones de Ouvido, Ipods, e outros aparelhos de reprodução sonora pessoais podem chegar a níveis de ruído semelhantes aos dos motores a jato. (segundo estudo realizado pela Universidade de Leicester na Inglaterra). Pesquisadores também alertam que estes ruídos altos afetam uma parte do cérebro chamado de núcleo coclear dorsal, danificando o revestimento das células nervosas, podendo causar zumbido, surdez temporária além de outros problemas auditivos. 

   Diante disto, pesquisadores da University of Michigan Kresge Hearing Reserch Institute, acreditam que a tendência de futuro é apenas aumentar o número de pessoas afetas pela PAIR em todo o mundo. E para reverter estes dados, os especialistas estão apostando num coquetel de vitaminas (A, C, E) e mineral (magnésio), como um promissor caminho para evitar uma possível perda de audição causada por altos ruídos.

Os pesquisadores da University of Michigan relataram que o uso em animais de uma combinação de doses elevadas de vitaminas A, C, E e magnésio, feita de uma hora antes da exposição ao ruído. E posteriormente como um tratamento uma vez ao dia durante cinco dias, foi muito eficaz na prevenção da perda auditiva induzida por ruído permanente. Os animais tiveram exposição prolongada a sons como alto quanto um motor a jato na decolagem a curta distância. Segundo os pesquisadores, os nutrientes que foram bem sucedidos em testes de laboratório, agora serão testados em seres humanos. Os cientistas querem descobrir se os humanos também podem se beneficiar desta descoberta.Agora uma medicação em forma de pílula chamada AuraQuell que combina as vitaminas (A, C E) além do magnésio, está sendo testada em um grupo de pacientes que estão participando da pesquisa. Estes pacientes tomam esta medicação antes da exposição a altos ruídos. No teste em cobaias a combinação destes quatro micronutrientes bloqueou 80% da perda auditiva por ruído em 50% das cobaias.

O, AuraQuell está sendo testado em um conjunto de ensaios clínicos em humanos com apoio de outras cinco universidades em mais de 300 pessoas (militares na Suécia e na Espanha, operários da Espanha, e um grupo de estudantes da Universidade da Flórida que ouvem música em alto volume em seus iPods e outros PDAs), financiado pelo National Institutes of Health (NIH) . Este é o primeiro ensaio clínico financiado pelo NIH envolvendo a prevenção do ruído perda auditiva induzida.

Fonte: University of Michigan Kresge Hearing Reserch Institute.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Como os surdos pensam?




Há algum tempo atrás, surdos congênitos eram tratados como se tivessem algum retardo mental, sendo incapazes de compreender o mundo ao seu redor. Hoje, através do avanço da ciência e da língua de sinais, sabemos que um deficiente auditivo é somente uma pessoa que tem um bloqueio que a impede de escutar. A forma de raciocinar é bem parecida com a de uma pessoa sem a deficiência. Porém, naturalmente, esse raciocínio se dá de uma maneira diferente, de acordo com suas limitações. 
A linguagem de sinais é essencial para a aprendizagem do indivíduo surdo, principalmente no período pré-escolar. Quando ela é ensinada, uma estrutura cognitiva é formada, possibilitando que ele crie um tipo de linguagem. Ao adquiri-la, o deficiente auditivo começa a associar as imagens, sinais, gestos, formas e leitura labial à linguagem convencional. É assim que eles pensam. Mas eles estão cientes que a língua pensada não é português ou qualquer outra. É uma língua própria. Formando um pensamento muito mais complexo do que aqueles que escutam. Abaixo um texto de uma pessoa surda, quando questionada a respeito de seus sonhos:
“Quando eu tenho sonhos, estou sempre ouvindo e posso entender o Inglês perfeitamente. Eu acredito que a linguagem dentro dos meus sonhos não é real, é como se eu fizesse a minha própria língua, mas que identifiquei como Inglês. O movimento da boca das palavras é como na vida real (eu leio lábios muito bem) e é impossível que as vozes sejam semelhantes à linguagem da vida real. Acho que é realmente interessante… É como se eu soubesse o que é estar ouvindo.
É importante ressaltar que a linguagem gestual, no caso do Brasil,  LIBRAS (Língua Brasileira de sinais), contribui para a comunicação entre surdos, que passam a se ver como uma comunidade, dando um grande passo para a inclusão social.


Fonte: